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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Desconto nos salários = PT ...lamentável

Companheiros e Companheiras,

Existem coisas que nós não podemos esquecer, como por exemplo, o dia de hoje: 27 de outubro de 2011. No dia de hoje, aqueles Ecetistas que tinham a mínima expectativa de que esteja no poder central do nosso país um partido de esquerda, um partido da classe trabalhadora, sentiram mais uma vez o peso do “Partido dos Trabalhadores (PT)”. Hoje houve descontos no salário dos trabalhadores sem respeitar a margem máxima de desconto e nem se quer tiveram a capacidade de avisar que os descontos seriam todos realizados no final desse mês. Primeira hora pra cá...primeira hora pra lá...e nada sobre como se processaria o desconto nos salários dos Ecetistas grevistas. Aqui em Pernambuco a revolta era maior entre os mais antigos, pois disseram que nunca viram tamanho ataque ao “direito” de greve, como esse do governo da Dilma.

O PT escolheu o seu lado, não pensou nas nossas famílias, não pensou nas nossas obrigações, não pensou que todo mês contamos as moedas para sobreviver, pois bem...bravos lutadores e lutadoras...se esse governo acha que iremos vender a nossa dignidade como eles venderam e vendem, estão muito enganados...entre tantas frases que carrego comigo, existe uma que sempre me ajuda nos momentos mais difíceis da minha vida: “O QUE NÃO MATA, ENSINA A VIVER!”.

Tenham certeza de uma coisa, podem nos levar os 7 (sete) dias do nosso salário, mas tem algo que eles (Dilma (PT), Paulo Bernardo (PT), Wagner Pinheiro (PT) e Cia.), nunca conseguirão tirar de nós...a nossa disposição de lutar por um futuro melhor para os nossos filhos, netos, sobrinhos, etc...pois certamente, não é esse o modelo de governo que queremos deixar para as gerações futuras, pois é um governo que aparece com “pele de cordeiro”, mas é “um lobo voraz” que quer meter a mão no nosso dinheiro e continuar tirando nosso suor, sangue e saúde até a última gota, mas o movimento sindical tem o poder de renascer das próprias cinzas, foi assim no passado e é assim no presente.

Que saudades do PT da década de 80...aquele sim era o PARTIDO DOS TRABALHADORES, mas hoje...um partido que não se preocupa “com os seus” não merece ter na sua bandeira o nome dos TRABALHADORES...Essa “lição” não será esquecida petistas e tenham certeza de uma coisa: Ela terá retorno no momento certo, pois QUEM BATE ESQUECE, MAS QUEM APANHA NÃO ESQUECE NUNCA!

Lamentamos pelas nossas famílias que sentem nesse momento o peso da mão do governo Dilma naquele aluguel que não será pago, naquela escola que ficará para o próximo mês, naquelas contas que chegaram após nossa honrosa greve e que terão de esperar um pouco...Mas tenham certeza, tudo passará e nós ficaremos, com uma diferença, quando chegarmos em casa e dissermos o governo do PT é isso, o governo do PT é aquilo, antes criticados pelos nossos familiares e amigos, hoje, eles estão concordando conosco...definitivamente...o PT é o PARTIDO DOS TRAÍDORES!

E para aqueles que disserem: “mas foi o TST”, bom...eu também tenho o direito de acreditar em Papai Noel, Saci Pererê, A mula sem cabeça...blá...blá...blá...

“SONHAS E SERÁS LIVRE DE ESPIRITO, LUTAS E SERÁ LIVRE NA VIDA!”

SÓ A LUTA MUDA A VIDA, ENTÃO LUTE!

“UM CONTRA CHEQUE COM DESCONTO É UM DOCUMENTO DE PERSONALIDADE DE ALGUÉM QUE TEM AMOR PRÓPRIO!” (Alexandre Martins)

UM FORTE E FRATENO ABRAÇO AOS LUTADORES E LUTADORAS DA NOSSA TÃO SOFRIDA E GUERREIRA CATEGORIA, ESTAMOS JUNTOS...SEMPRE!

HÁLISSON
SINTECT/PE

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Orlando Silva deixa o ministério; veja a coletiva oficial na íntegra

Histórico dos Acordos Coletivos dos Correios


1988 – Greve de 13/07 a 11/08/1988 – conseguiram reajuste de 35% e mil funcionários foram demitidos – ACM.

1994 - Duas Greves ( 15 a 23/04/94 e 14 a 22/12/1994) – Sem acordo e sem aumento.

1995 – Greve de três dias (19 a 22/07/95) – Não houve aumento. Dissídio coletivo Processo DC 232576-95.6 TST

1997 – Greve de 19 dias (04 a 24/09/97) – Empresa concedeu uma referência salarial, instrumento já previsto no plano de cargo, para alguns empregados apenas e abono de R$ 200,00; Data base alterada de 01 de dezembro para 01/08 de cada ano.

1998 - 1999 – Sem greve – Aumento de 2% linear e abono mínimo de R$ 250,00 e máximo de R$ 460,00;

1999 - 2000 – Sem greve – Aumento de 2% e abono de mínimo de R$ 400,00 e máximo de R$ 1000,00;

2000 – 2001 – Greve – Dissídio coletivo via TST, apenas funcionários das referencias salariais 01 a 07, avançaram para a referência salarial 08. Em síntese quem era recém-contratado passou a ganhar o mesmo valor que um empregados que tinha mais de 05 anos de empresa e ainda perdura até hoje. Demais ficaram sem aumento.

2001 – 2002 – Sem greve – Aumento linear de 6% e abono com valores de R$ 800 a R$ 1.000,00.

2002 - 2003 – Sem greve – Aumento linear de 4% + avanço de uma referência salarial, instrumento previsto no plano de cargo e abono em parcela única de R$ 1000,00 para todos.

2003 – 2004 - Greve de 05 dias ( 11 a 15/09/2003) – Reajuste Linear de 6% + 02 referencias salariais para empregados das RS 01 a RS 27, 01 referencia salarial para aqueles enquadrados nas referencias salariais - RS 28 e a partir de 01/01/2004 foi concedido mais uma referência salarial para empregados enquadrados nas RS 09 a 29. Santa confusão. Empregados mais velhos ficaram sem aumentos e foram discriminados. Achatamento salarial para quem tinha mais de 10 anos de empresa na época.

2004 - 2005 – Greve de nove dias ( 15 a 22/09/2004) – Reajuste linear de 6,81% + abono linear de R$ 400,00 e novamente, concessão de 01 referência salarial para empregados admitidos até 31/04/2004, a partir da data base e em 01/03/2005, uma referência salarial para empregados admitidos até 01/03/2002. Nova confusão e achatamento salarial ao se utilizar um instrumento previsto no plano de cargo para não dar aumento na data base e iludir o trabalhador. Nos meses previstos para tais promoções por mérito e antiguidade veio vento.

2005 – 2006 – Greve - Reajuste linear de 7,07% + uma referência salarial para os empregados admitidos até 31/07/2005.

2006 - 2007 – Greve de oito dias ( 13 a 21 setembro ) - Reajuste linear de 6,% na data base 01/08/2006 + 3% a partir de 01/03/2007. Data base em 01/08/2006 e aumento foi dado em 01/03/2007.

2007 - 2008 – Greve – Conseguiu aumento linear de 3,74% e aumento linear de R$ 60,00 sobre o salário base, atingindo apenas o ganho de alguns empregados.

2008 - 2009 - Greve – Conseguiu 9% linear na data base (01/08) e mais R$ 100,00 linear a partir de 01/01/2010.

2010 – Não houve acordo coletivo. Sem reajuste.

2009 – 2011 - Greve - Conseguiu 9% linear na data base (01/08) e mais R$ 100,00 linear a partir de 01/01/2010. O valor fixo atingiu apenas o salário base de alguns empregados.

2011 – 2012 - Greve de 28 dias – Conseguiu 6,87% linear e R$ 80,00 linear a partir de outubro de 2011.

Regras de Compensação da ECT


Primavera Árabe já custou mais de US$ 55 bilhões



DA REUTERS, EM LONDRES

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

15-O: Manifestações se espalham pelo mundo em protesto contra a crise econômica

Este dia 15-O virou uma verdadeira onda de protestos pelo mundo. Isto, no mesmo final de semana quando acontece uma reunião do G-20, na França. Milhares foram as ruas para se manifestar, entre outras bandeiras, contra a ‘ganância coporativa’, contra o desemprego e a redução de direitos.

Segundo o site da organização 15october.net., este 15 de outubro seria um dia para “unir nossa voz e dizer aos políticos e às elites financeira que cabe a nós, o povo, decidir nosso futuro”.


Grito On-line - Orientações do SINTECT/PE


SINTECT/VP: Correio do Trabalhador Nº 53

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Trabalhador dos Correios avalia greve e decisão do TST na histórica greve de 28 dias

Para o membro da FNTC (Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios), Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, da oposição à maioria da Fentect, a proposta do TST, lamentavelmente, se limitou à retomar a primeira proposta da empresa, realizada na primeira audiência.

De acordo com Geraldinho, que acompanhou o julgamento, o sentimento da base da categoria é de muita revolta. “Foi a primeira vez na história que a ECT determinou o corte nos salários de grevistas. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, chegou a comparar na imprensa a greve com férias, o que nos deixou indignados”, disse.

Nesta quinta-feira acontecem as assembléias da categoria em diversos estados, onde decidem sobre a decisão da justiça numa mobilização que já é considerada histórica dos trabalhadores dos Correios.

Geraldo dá entrevista para o site da CSP-Conlutas.

Qual a importância dessa greve para a categoria?
GR – Essa é uma greve histórica. Foram 28 dias, com um movimento firme, coeso, os trabalhadores estavam decididos a lutar pelo o que queriam. Estavam tão decididos que num determinado momento atropelaram a direção majoritária da Fentect (PT/CUT e PCdoB/CTB) em todo o país. Foi no dia 4 de outubro, quando a maioria do Comando Nacional de Greve firmou acordo com a direção da empresa durante audiência de conciliação no TST abrindo mão dos dias parados. A Fentect orientou a aprovação da proposta nas assembleias do dia seguinte, mesmo assim todos os 35 sindicatos que compõem a Federação a rejeitaram nas assembléias. Principalmente neste momento vimos a força do movimento. Os trabalhadores dos Correios saem mais fortalecidos depois dessa luta.

A que você atribui a essa radicalização dos trabalhadores dos Correios?
GR - A imprensa e o próprio TST acusaram ‘grupos de esquerda’ supostamente infiltrados nas assembleias, pela não aprovação do acordo. O que determinou tal rebelião, porém, foi o sentimento de revolta de uma categoria com 110 mil trabalhadores que tem um salário base de R$ 807, e que ainda tem de conviver com jornadas extenuantes de trabalho, muitas vezes em situações perigosas. Foi isso o que fez essa greve ser forte. Além disso, os trabalhadores não queriam que se repetisse a experiência do acordo bianual de 2009 que, ao longo desses dois anos, impediu que tivéssemos campanha salarial. Esse acordo também contribuiu para os ataques à categoria como por exemplo a aprovação da MP 532 que abre o capital da empresa. Isso foi feito de maneira conscientemente pelo sindicato com o consentimento de Dilma.

Como foi a atuação da direção da ECT nesta greve?
GR – A empresa possui uma direção toda do PT, “partido dos trabalhadores”, sendo assim, a categoria acreditava que pudesse haver uma facilidade na negociação, porém, na realidade, ocorreu o oposto, a empresa cortou o ponto e recorreu ao TST. Também foi bastante truculenta, o que indignou a todos, principalmente porque é uma direção vinda do PT. Não querer negociar durante a greve, descontar os dias da forma como foi feito, só assistimos isso em épocas de ditadura e com empresas reconhecidamente truculentas no trato com os trabalhadores. No início, a empresa se recusava a conceder reajuste real, e aceitava apenas repor a inflação. Após as primeiras semanas de forte paralisação, o governo orientava conceder aumento real, mas só após 2012. Agora, mesmo a determinação rebaixada do TST o reajuste real já está contemplado.

E a atuação da maioria da direção do movimento, como foi?
GR – Em momentos importantes da greve a maioria da Fentect tentou jogar contra o movimento, mas foi atropelada. Mesmo quando saiu a decisão do TST, o secretário Geral da Fentect, José Rivaldo da Silva (Talibã), culpou os próprios trabalhadores pelo resultado do julgamento dizendo que foi uma decisão dos próprios trabalhadores deixar o caso ir a dissídio. Essa não é uma postura que a direção de uma categoria deveria ter?

A que você atribui esse endurecimento nas negociações dessa greve?
GR – Ao governo Dilma que, em nome do ajuste fiscal e o “combate à inflação”, orientou diretamente os ministros e diretores das estatais a não concederem reajuste real este ano e a endurecerem com os trabalhadores em greve. É esse o motivo pelo qual os bancários dos bancos públicos e os servidores batem de frente com uma intransigência e truculência pouco vistas antes. Esse é o real motivo para tanta dureza e truculência por parte da empresa na nossa greve. O governo Dilma já começou a jogar sobre as costas dos trabalhadores as consequências da crise econômica lá fora. Mesmo dizendo que a economia do país está crescendo. Se está crescendo queremos o que nos cabe, o nosso aumento e melhores condições de trabalho.

Nem empresa nem governo entraram no mérito da privatização da empresa…
Pois é, essa foi uma outra questão importante na nossa greve. A maioria da direção da Fentect, apesar da radicalização da base da categoria, tentou impedir que a greve batesse de frente com o governo. Eles não levaram a cabo a denúncia e a exigência para que Dilma vete a MP 532, medida que abre o capital dos Correios e inicia sua privatização. Essa bandeira foi levada somente pela FNTC e a CSP-Conlutas.

E depois da greve, quais as perspectivas da categoria?
Acho importante sairmos de cabeça erguida. Os milhares de trabalhadores dos Correios que protagonizaram uma das mais fortes greves dos últimos anos devem ser sentir orgulhosos. Nós fomos capazes de fazer isso, de lutar pelo o que nos é de direito. Acho que demos uma grande exemplo de luta e combatividade às demais categorias. Essa greve deve nos mostrar a força que temos e vamos continuar lutando. Queremos sim salários melhores, queremos sim melhores condições de trabalho e vamos lutar para a que a empresa continue sendo estatal, estaremos na luta contra a privatização.

www.cspconlutas.org.br

Uma breve avaliação da Greve dos Correios

Esta já é a maior greve já realizada pela categoria de todos os tempos que enfrentou a truculência da direção dos Correios Governo e TST.
Companheiros/as em nossa breve avaliação queremos nos dirigir a todos os ecetistas, chamando todos os lutadores de Guerreiros que não abaixaram a cabeça para a truculência da direção dos Correios, do governo Dilma Rousseff e do próprio TST que utilizaram de todos os métodos para tentar derrotar a nossa greve. Não foram poucas as ameaças que sofremos da direção dos Correios com a orientação do governo através do ministro Paulo Bernardo, que demoraram 14 dias para reabrir as negociações, onde utilizaram o famoso bordão utilizado na época do Toninho Malvadeza dizendo que não iria negociar com os trabalhadores em greve, mas a força da nossa greve forçou a empresa a retomar as negociações. Mesmo assim, continuaram com a intransigência, onde só queriam garantir aumento real para o ano que vem. Mais uma vez, os forçamos a propor Aumento real ainda para este ano, mesmo não sendo o que reivindicamos, podemos considerar uma vitória do movimento estas pequenas concessões.


Posição da maioria do comando foi determinante para não conseguirmos avançar mais
Infelizmente durante a nossa greve, a maioria do Comando de Negociações (Articulação Sindical, CTB e ASS) e o Secretário Geral da FENTECT mais uma vez não acompanharam a disposição de luta da categoria e aceitaram a proposta de conciliação feita pela ministra do TST. Mesmo assim, a categoria de forma inédita, rejeitou a proposta e continuou a greve em todo o país mesmo sabendo do risco que corria se a greve fosse julgada no TST, os trabalhadores não aceitaram a imposição da direção da ECT e governo em querer descontar parte dos dias da Greve e de não querer pagar o aumento real no mês de nossa data base. A nossa greve não é apenas por reajuste salarial, mas também por melhores condições de trabalho, contra a MP 532 que foi sancionada pela presidente Dilma, por um piso salarial descente, por mais contratações e principalmente contra a arrogância e intransigência da empresa e do governo que tentou desqualificar a nossa justa luta.


É preciso fazer uma reflexão de nossa greve
Companheiros/as, mesmo não termos conseguido com que todas as nossas reivindicações tenham sido atendidas, temos que sair desta greve com espírito de vitória, afinal enfrentamos um governo que fez de tudo para nos derrotar e não queria fazer nenhuma concessão. Se considerarmos que conseguimos aumento real ainda para este ano, que foi o principal embate na greve, que este aumento real é, mesmo que modesto um dos maiores conquistados nas campanhas salariais deste ano. Infelizmente não conseguimos o não desconto de todos os dias da greve, mas mesmo assim podemos considerar que valeu a pena a nossa luta e saímos dela de cabeça erguida e deixando claro para a direção da ECT e o governo que continuaremos mobilizados e lutando por um salário digno, melhores condições de trabalho e em defesa dos Correios público, 100% estatal e de qualidade.


Nossa orientação para asa Assembléias
Primeiramente queremos agradecer o apoio que recebemos de norte a sul de pais dos guerreiros desta categoria, esperamos ter representado bem a categoria nesta batalha.

A nossa orientação é para que decidamos pelo retorno ao trabalho obedecendo assim à decisão judicial do TST, mas que devemos continuar mobilizados na luta por melhores condições de trabalho, mais contratações através de concurso publico e manter a luta contra a MP 532, estamos propondo também que votemos que os trabalhos sejam retomados com a realização de operação padrão e vamos voltar de cabeça erguida e dizer para aqueles que tentaram nos derrotar que eles não conseguiram e que os guerreiros apenas voltaram ao quartel, mas que poderá voltar para o campo de batalha a qualquer momento.

Sem mais para o momento
Saudações a aqueles que têm coragem de lutar

Membros do Comando de Negociações da FENTECT
Jose G Almeida (Jacó) - CSP-Conlutas/FNTC
Evandro Leonir - MRL/CUT

Informe Jacó e Evandro sobre Julgamento do dissídio no TST

Companheiros/as 
na tarde de ontem foi julgado o dissídio de greve dos Correios no TST, no julgamento foi decidido por unanimidade que a nossa greve não é abusiva, porém decidiram também que os trabalhadores devem retornar ao trabalho a partir da 00:00 hora do dia 13/10/2011 sob pena de o sindicato pagar multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil Reais) por dia de descumprimento da sentença.

Em relação aos dias parados a decisão foi de descontar 7 dias e compensação dos outros 21 dias com trabalho nos finais de semana respeitando o descanso semanal legal, esta compensação poderá ser realizada até Maio de 2012 a convocação deverá ser feita com no mínimo 72 horas de antecedência, excessão deste final de semana onde todos já estão convocados conforme decisão do tribunal.

Mesmo com a discordância por parte da FENTECT, os ministros decidiram também julgar o dissídio coletivo e econômico, ou seja, as cláusulas do acordo coletivo de trabalho, no julgamento nas cláusulas econômicas foi decidido o reajuste salarial de 6,87% retroativo a agosto 2011, aumento linear de R$ 80,00 a partir de outubro, vale refeição no valor de R$ 25,00, vale cesta de R$ 140,00, ticket extra em dezembro. Em relação as demais cláusulas, praticamente foi mantido o acordo coletivo anterior com algumas alterações feitas durante as negociações e alteração principalmente da cláusula do desconto assistencial que foi alterada a redação pelo tribunal adequando as decisões já proferidas por eles.

Como podemos perceber a decisão do TST em relação ao desconto dos dias parados e em relação as cláusulas econômicas ficou praticamente igual ao acordo aceito pela maioria do Comando de Negociações e Secretário Geral da FENTECT na reunião de conciliação realizada no TST do dia 04/10/11 cito Articulação Sindical, ASS e CTB, acordo este rejeitado por todos os 35 sindicatos, ficou demonstrado que a posição do TST foi sempre idêntica a da direção da ECT inclusive nas audiências de conciliação demonstrando assim que a justiça neste pais tem lado e é o lado do patrão e dos poderosos deste pais.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

TST considera greve não abusiva e determina retorno ao trabalho


CAMARADAS

O JULGAMENTO NO TST FOI UM GRANDE ATAQUE AOS TRABALHADORES GREVISTAS QUE ESTÃO EM LUTA A QUASE 30 DIAS. COMO ERA DE SE ESPERAR A JUSTIÇA DO TRABALHO AGIU MAIS UMA VEZ PARA TENTAR POR FIM A ESTA GREVE HISTÓRICA QUE ENFRENTA A TRUCULÊNCIA DO GOVERNO DILMA QUE AGORA UTILIZA-SE DO JUDICIÁRIO PARA NOS ATACAR, INCLUSIVE COM MULTAS AOS SINDICATOS. NESTE MOMENTO PRECISAMOS NOS PREPARAR PARA ENFRENTAR INCLUSIVE A MAIORIA DA DIREÇÃO DA FENTECT QUE JÁ VINHA TENTANDO POR FIM A GREVE E ACEITAR A PROPOSTA DA ECT, CUMPRINDO MAIS UMA VEZ COM O  DE ALIADA DO GOVERNO FEDERAL E DA DIREÇÃO DA EMPRESA.

 

Notícias do Tribunal Superior do Trabalho


A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho acaba de decidir que a greve dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) não é abusiva. Com o julgamento, a categoria deve retornar ao trabalho a partir da 0h de quinta-feira, 13 de outubro. A SDC fixou reajuste salarial de 6,87% a partir de agosto de 2011; aumento real no valor de R$80,00 a partir de 1º de outubro de 2011; vale extra de R$575,00, a ser pago no mês de dezembro de 2011, aos trabalhadores admitidos até 31 de julho de 2011; vale alimentação de R$ 25,00; e vale-cesta de R$ 140,00.

Dias parados
O ponto mais discutido do julgamento foi o tratamento a ser dispensado aos 21 dias de paralisação (que, com o acréscimo do repouso semanal remunerado, representam 28 dias). O relator, ministro Maurício Godinho Ddelgado, propunha a compensação total, por meio de trabalho aos sábados e domingos, e a devolução dos seis dias já descontados pela ECT. A segunda corrente, liderada pelo presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, defendia que, de acordo com a Lei de Greve (Lei nº 7783/1989), a paralisação significa a suspensão do contrato do trabalho, cabendo, portanto, o desconto integral dos dias parados. No final, prevaleceu a corrente liderada pelo corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Barros Levenhagen, que autoriza o desconto de sete dias e a compensação dos demais 21.

A compensação será feita até maio de 2012, aos sábados e domingos, conforme necessidade da ECT, observada a mobilidade de área territorial (na mesma região metropolitana e sem despesas de transporte para o trabalhador), e convocadas com pelo menos 72 horas de antecedência.

De acordo com o ministro Maurício Godinho Delgado, relator do dissídio na SDC, o direito de greve foi exercido pelos empregados da ECT dentro dos limites legais e não houve atentado à boa-fé coletiva. O ministro afirmou que “não se teve notícias de grandes incidentes durante todo o movimento da categoria profissional, nas mais de cinco mil unidades da empresa”.

(Augusto Fontenele e Carmem Feijó)

Processo: DC 6535-37.2011.5.00.0000

A Seção Especializada em Dissídios Coletivos é composta por nove ministros. São necessários pelo menos cinco ministros para o julgamento de dissídios coletivos de natureza econômica e jurídica, recursos contra decisões dos TRTs em dissídios coletivos, embargos infringentes e agravos de instrumento, além de revisão de suas próprias sentenças e homologação das conciliações feitas nos dissídios coletivos.

Leia aqui.

TST determina fim da greve dos Correios a partir de quinta

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) determinou que os funcionários dos Correios em greve retornem ao trabalho a partir da zero hora de quinta-feira. A decisão do tribunal prevê reposição na inflação de 6,7% e um reajuste linear de R$ 80 a partir de outubro.

A multa diária por descumprimento é de R$ 50 mil para a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares).

Após diversas tentativas frustradas de acordo, o dissídio de greve foi julgado na tarde e noite de hoje no plenário do TST.

Os ministros do TST determinaram o desconto no salário dos grevistas de sete dias de paralisação. Os outros 21 serão repostos pelos funcionários em trabalho extra aos sábados e domingos.

A decisão contrariou o voto do relator do caso no tribunal, ministro Mauricio Godinho Delgado, que defendeu a reposição de todos os dias. O ministro argumentou que a greve corresponde a uma quebra no contrato de trabalho, mas que a decisão cabe a uma instância "normativa". Os Correios teriam se antecipado ao realizar o corte nos salários.

"Nossa proposta é que o pagamento pelos trabalhadores se faça pela prestação de serviços e não por descontos", afirmou o relator do caso.

Os ministros também foram unânimes ao afirmar que a greve dos servidores não é abusiva.

HISTÓRICO
A greve dos Correios começou no dia 14 de setembro (há 28 dias). A empresa manteve a versão durante toda a paralisação que a adesão não passou de 25% dos 110 mil funcionários em todo o país.

A maior parte dos funcionários que pararam as atividades foram carteiros, o que provocou atrasos na entrega.

Praticamente não houve fechamento de agências durante a paralisação, mas a empresa calcula que 184 milhões de cartas e encomendas atrasaram.

Nesse período, a empresa suspendeu os serviços com entrega marcada: Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta.

Leia aqui.

TST concede aumento de R$ 80 para funcionários dos Correios

Por enquanto, já decidiram o reajuste salarial, e estão discutindo sobre os dias parados:
http://www.jornalpequeno.com.br/2011/10/11/tst-concede-aumento-de-r-80-para-funcionarios-dos-correios-173255.htm

Acompanhe o Twitter do TST: http://twitter.com/#!/tst_oficial

Link do vídeo em tempo real: http://video1.tst.jus.br/aovivo/index.php?c=s

Greve nos Correios joga PT contra PT

Greve nos Correios joga PT contra PT, CUT contra a CUT. O impasse será decidido na Justiça

Por Raymundo Costa
Há uma novidade na relação do governo federal com as greves no setor público. A direção dos Correios, que é do PT, resolveu endurecer - como nunca antes nos últimos sete anos - na negociação com os sindicatos da categoria, que é filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Hoje a Justiça do Trabalho realiza a primeira audiência de conciliação, após 21 dias de greve dos carteiros. Ação de dissídio coletivo ajuizada pela ECT.

"Em oito anos do governo Lula negociei seis greves, uma delas de 21 dias", diz o secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores nos Correios, José Rivaldo da Silva. "Negociamos com o próprio Lula e não houve desconto de dias parados. Houve compensação". A direção dos Correios não aceita fazer acordo em torno dos dias parados.

sábado, 8 de outubro de 2011

Detalhes da conciliação de 04/10/2011

Divisão interna nos sindicatos e rigor do governo barraram acordo nos Correios

Trabalhadores e empresas fazem nesta sexta uma última tentativa de acordo antes do julgamento pelo TST

Por: Vitor Nuzzi, Rede Brasil Atual

São Paulo – Trabalhadores e Correios voltam a se encontrar nesta sexta-feira (7), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Será a última tentativa de alcançar um acordo antes e evitar o julgamento do dissídio coletivo. Na primeira audiência de conciliação, realizada na terça (4), esse acordo esteve muitas vezes próximo. A reunião foi interrompida quatro vezes para que a empresa consultasse a direção e o próprio governo, e os sindicalistas falassem com os companheiros nas bases. As quatro horas de reunião, das 13h às 17h, em uma pequena e lotada sala, reservaram momentos tensos, algumas risadas, ironias, irritação e, por fim, uma tentativa de acordo que acabou derrubada nas assembleias. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) mostrou margem estreita de manobra, e o comando da greve, liderado pela Fentect, a federação nacional da categoria, mostrou divisão.

Greve dos Correios: Vídeos do Ato em Brasília (04/10)

Posição de Jacó rejeitando a proposta do TST:


Rejeição da Proposta:

Informe do Comando de Negociação com as assinaturas dos traidores!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

FNTC: Informe da Audiência TST

INFORME AUDIÊNCIA TST

Brasília, 07 de outubro de 2011
Audiência de Conciliação termina sem acordo

Companheiros (as),
A reunião de Conciliação realizada hoje (7/10) no TST terminou sem acordo e foi marcado o julgamento da greve na próxima terça-feira, dia 11 de outubro, às 16:00 hs. Foi escolhido como relator o Ministro Mauricio Godinho.

Na audiência, mais uma vez, a direção da ECT se mostrou intransigente não querendo chegar a um acordo, nem querendo discutir cláusulas econômicas. Então em relação aos dias parados, ela permaneceu com sua posição de manter o desconto dos 6 dias já descontados, propondo apenas que o mesmo seja parcelado em 12 vezes a partir de janeiro de 2012 e que o restante dos dias da greve seria compensado da mesma forma que a audiência anterior.

O ministro do TST apresentou uma contraproposta que é a seguinte:
  • Reajuste Salarial de 6,87%;
  • R$ 60,00 Linear a partir de Janeiro de 2012;
  • R$ 800,00 de Abono;
  • Desconto dos 6 dias;
  • Compensação do restante dos dias.

    Na audiência o ministro, mais uma vez, veio com a ameaça de que se o dissídio fosse a julgamento, a jurisprudência do TST é pelo desconto dos dias de greve.
Em todo este processo ficou claro que a direção da ECT e o governo em nenhum momento tentaram chegar a um acordo com os trabalhadores. E que infelizmente a postura da maioria do Comando em ter aceito aquela proposta da audiência, que foi realizada no último dia 04/10/11, fazendo com que a postura da empresa se firmasse com o apoio da maioria do comando. Mesmo assim, é importante que todos permaneçam na greve e que se possível que os sindicatos enviem caravanas para o dia do julgamento.

Nós continuamos com o nosso firme propósito de que fizemos o melhor para defender com firmeza as reivindicações da categoria. E entendemos que não poderíamos aceitar qualquer acordo que venha com desconto dos dias parados e acreditamos que este também é o entendimento da categoria a nível nacional.

JOSÉ DE ALMEIDA (Jacó) EVANDRO LEONIR

A Greve Continua: Dissídio da ECT será julgado na terça-feira (11)

O ministro Maurício Godinho Delgado foi o relator sorteado para analisar o dissídio coletivo instaurado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) no Tribunal Superior do Trabalho. O julgamento será realizado, em sessão extraordinária, pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST na terça-feira (11), às 16 horas. Na audiência de instrução convocada para hoje (7) à tarde pelo presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, a ECT e a Federação Nacional dos Trabalhadores em empresas de Correios e Telégrafos e Similares (FENTECT) não chegaram a um acordo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

TST antecipa Reunião de Conciliação da Greve dos Correios

INFORME URGENTÍSSIMO
TST antecipa Reunião de Conciliação da Greve dos Correios.
Todos ao Ato Público, ao lado da Agência Primeiro de Março.


Companheiros/as Ecetistas,
Conforme informação dos companheiros Jacó (DF) e Evandro (RS), membros da minoria do Comando de Negociações da FENTECT, ambos acabaram de ser informado pelo TST que a Audiência de Conciliação foi antecipada para amanhã, dia 07/10/11, às 14:00 horas.

Contraditoriamente, o SINTECT-RJ não vai realizar Assembléia nesta sexta-feira. Consideramos um erro grave a desmobilização da categoria, neste momento tão importante do destino de nossa luta.

Por isso, nós da CSP-Conlutas, estamos convocando todos bravos lutadores e lutadoras da categoria para um amplo Ato Público dos Trabalhadores dos Correios, com a presença de trabalhadores bancários, para amanhã, 6ª feira, às 11:00h, ao lado da Agencia Primeiro de Março, ao lado do Centro Cultural do Banco do Brasil.

Contamos com sua participação.

Ajude na convocação repassando esta convocação para todos seus contatos da lista de e-mails.

A GREVE CONTINUA, ATÉ A VITÓRIA!

Saudações Socialistas!
Heitor Fernandes.
(21) 8333-4316 (Tim) ou 8405-3521 (Oi).

Mulheres ecetistas fortalecem a greve dos Correios!

O salário dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios não cresceu com o mesmo ritmo do aumento do trabalho. Desde 2007, o número de trabalhadores contratados pela empresa vem diminuindo a cada ano, e da década passada para cá, a quantidade de objetos distribuídos por trabalhador da empresa também não parou de aumentar.

Quanto mais precarizado o trabalho, mais mulheres fazem parte da categoria. O machismo e o preconceito fazem com que as mulheres tenham as piores condições de trabalho e os piores salários e as sujeita a situações de assédio moral e sexual nos locais de trabalho. Já foram dadas muitas batalhas e para que a ECT garanta punição dos autores desses casos, mas ainda são inúmeros os casos em que nada acontece e as trabalhadoras têm que levar para casa o desgosto da humilhação e do constrangimento.

Combinar esse trabalho duro com as responsabilidades domésticas que são impostas às mulheres é muito difícil. As mulheres realizam todos os dias uma dupla jornada de trabalho e não recebe nenhum direito que acabe com essa situação. Nesta greve, as ecetistas reivindicam o “auxílio creche” para todos os filhos e filhas até o 7° ano de vida e a transformação desse auxílio em “auxílio educação” após os 7 anos.

Essa batalha é muito importante, porque a dificuldade em garantir a matrícula dos filhos/as em creches ou escolas é um dos maiores motivos que fazem as mulheres largarem o emprego. Essa situação não pode continuar!

A primeira presidenta mulher do país está tratando as ecetistas com muito desrespeito, pois além de não garantir um reajuste digno e mais direitos para a categoria, está orquestrando a criação da Correios S.A., cuja conseqüência vai ser mais precarização, terceirização e menos direitos. Mesmo sendo mulher, Dilma virou inimiga das trabalhadoras dos Correios.

A força da luta das mulheres tem condições que fazer a greve ficar cada vez mais forte. Neste dia 5 outubro, demos um demonstração de força junto com toda a categoria de que mesmo a direção querendo acabar com o movimento, nós vamos continuar resistindo.

Não podemos deixar o machismo e o preconceito dividir a luta, precisamos unir trabalhadores e trabalhadoras dos Correios contra o governo, verdadeiro inimigo que discrimina as mulheres e explora todos os trabalhadores.


http://mulheresemluta.blogspot.com/

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Trabalhadores dos Correios aprovam continuidade da greve, apesar da orientação da maioria do comando da FENTECT

Trabalhadores rejeitam proposta acordada entre empresa, governo e direções governistas e continuam a greve

Jornais, TV, rádio, internet. Na terça-feira à noite todos os meios de comunicação da burguesia anunciavam o fim da greve dos Correios como fato consumado. O secretário geral da FENTECT e membros da maioria do Comando de Negociações da FENTECT (CUT/PT e CTB/PCdoB) haviam fechado acordo com a direção da empresa em audiência de conciliação realizada pelo Tribunal Superior do Trabalho. Era um claro golpe para dar fim a greve.

A proposta da ministra do TST, Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, em nada melhorava o que já tinha sido negociado: reajuste salarial de 6.87 %, reajuste linear de RS 80,00 para outubro, devolução dos 6 dias descontados da greve, com desconto a partir de janeiro/2012, parcelado em 12 vezes. Os demais dias seriam compensados com trabalho nos finais de semana (sábados e domingos). Economicamente é pior que a anterior, pois além de manter o desconto dos 6 dias quer a compensação dos demais dias nos finais de semana. Os trabalhadores já estão em greve há 22 dias.

A greve continua – Apesar dessa traição das direções governistas, conforme vão acontecendo as assembléias, a ampla maioria dos trabalhadores está rejeitando o acordo e votando pela continuidade da greve. Já foi assim no Distrito Federal, em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Acre e Paraíba.

De acordo com Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, da FNTC (Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios) nem a mídia, nem o acordo entre empresa e maiotria do comando intimidou os trabalhadores, que votaram pela greve por unanimidade. “Em São Paulo, os dirigentes atrasaram a assembléia em mais de 1 hora e quando chegaram, os trabalhadores gritavam que a greve continua; frente a força da assembléia, os dirigentes do sindicato de São Paulo tiveram de indicar a continuidade da paralisação diferente da orientação do comando”, salientou o Geraldinho.

Se a maioria da direção achou que seria fácil acabar com a greve, se enganou. Dois membros da FENTECT ontem mesmo divulgaram uma carta de repúdio ao acordo e defenderam a continuidade da greve.

Um deles José Gonçalves de Almeida (Jacó), que classificou a proposta de indecente, acredita que a maioria das assembléias rejeitará essa proposta. “Isto demonstra o tamanho da insatisfação dos trabalhadores, que estão continuando a greve passando por cima da orientação da maioria da direção”, ressalta.

Para Jacó, o grande desafio deste momento é enfrentar a política do governo Dilma, que pretende derrotar essa greve, assim com a de bancários de bancos públicos, e implantar uma política de arrocho. “A empresa está seguindo a orientação do governo, diante disso, temos fortalecer a greve nacionalmente, mesmo contra a maioria da direção, até que governo e empresa apresentem uma proposta que atenda às reivindicações dos trabalhadores.

A categoria está reivindicando reposição da inflação de 7,16%; reposição das perdas salariais de 24,76%, de 1994 à 2010; piso salarial de R$ 1.635,00; aumento linear de R$ 200; vale alimentação/refeição de R$ 28; vale-cesta de R$ 200; vale extra em dezembro/2011 no valor de R$ 750, entre outras propostas, e o não desconto dos dias parados.

A CSP-Conlutas apóia e está ao lado dos trabalhadores dos Correios nesta luta!

Posição dos companheiros Jacó e Evandro, membros do Comando de Negociações da Fentect, sobre a proposta de Acordo na reunião de conciliação no TST

Brasília/DF, 05/10/2011
Aos Sindicatos de Trabalhadores dos Correios em Greve de Todo o País


Posição dos companheiros Jacó e Evandro, membros do Comando de Negociações da Fentect, sobre a proposta de Acordo na reunião de conciliação no TST

Companheiros/as,


Ontem (terça-feira), dia 04/10, foi um grande dia de luta da categoria Ecetista. Foram centenas de companheiros que se dirigiram de seus estados para a capital federal, com o intuito de realizarmos um grande dia de luta da categoria em defesa de nossas reivindicações. Além de participarmos da Audiência de Conciliação do nosso dissídio coletivo de greve.

Infelizmente, nesta reunião, a postura da ministra que presidia a reunião foi de praticamente apresentar as propostas da empresa, já rejeitadas pela categoria. Até que no final, depois de mais de 4 horas de reunião, a ministra apresentou a proposta - abaixo relacionada - que teve o compromisso do Secretário Geral da FENTECT e de membros da maioria do Comando de Negociações da FENTECT que se comprometeram em defender esta proposta indecente.

Proposta apresentada pela ministra do TST:

  • Reajuste Salarial de 6.87 %; 
  • Reajuste Linear de RS 80,00 para outubro;
  • Devolução dos 6 dias descontados da greve, com desconto a partir de janeiro/2012, parcelado em 12 vezes. Os demais dias seriam compensados com trabalho nos finais de semana (SÁBADOS e DOMINGOS).
Esta proposta, conforme nossa avaliação, por incrível que pareça, economicamente é pior que a anterior. Pois, além de manter o desconto dos 6 dias e querer que conpensemos os demais dias nos finais de semana.

Mesmo sabendo das dificuldades desta campanha salarial, onde estamos enfrentando a truculência da direção da ECT e do governo Dilma que se recusam a negociar em Greve. Mas, com a força da greve fizemos com que a empresa apresentasse outra proposta. Mas, que ainda é insuficiente!

Neste sentido, estamos propondo a rejeição desta proposta nas assembléias, que serão realizadas HOJE, nesta quarta-feira. E votem pela continuidade da greve, até que a empresa apresente uma outra proposta que contemple nossas reivindicações.

Temos que confiar na força de nosso movimento e mantermos a nossa greve com a participação de todos. Aí então, podemos fazer com que a direção dos Correios venha reabrir as negociações e atender nossas justas reivindicações.

Por isso, conclamamos a todos a manterem a greve e que rejeitem esta proposta indecente!

Não fizemos greve para negociar apenas dias parados e sim pelo atendimento de nossas reivindicações!

Saudações Sindicais,
 

José Gonçalves de Almeida (Jacó) e Evandro Leonir da Silva (RS)
Membros do Comando Nacional de Negociações e Mobilização

Protesto Dentro da Agência Central _ Porto Alegre/ RS (Pelegar pra que?)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Não Admitimos Traição!

Companheiros,

Terminou hoje, terça-feira 04/10/2011, por volta de 18 horas a audiência de conciliação no TST, onde foi apresentada a seguinte proposta:

- R$80,00 a partir do mês de Outubro
- 6,87% a título de reposição da inflação do período
- Desconto dos 6 dias parados, parcelados em 12 vezes
- Os outros 15 dias deverão ser compensados aos sábados e domingos, até no máximo a segunda quinzena de maio de 2012
- Sem abono.

Essa proposta não é condizente com o tamanho e a força da nossa Greve. Os Correios já vinham demonstrando que não queriam negociar com os trabalhadores quando diminuíram a receita destinada ao Acordo Coletivo 2011. Durante toda a campanha salarial se mostraram intransigentes também com o desconto dos dias e na última proposta desconsidera o fato de que a nossa data-base é em agosto. É preciso deixar claro que a nossa data-base não é em janeiro e nem muito menos em outubro. Como se já não bastasse parcelar o aumento, retirou o abono da proposta e não reverteu esse montante em aumento real.

A proposta apresentada pela Empresa é oposta a nossa e não nos contempla. Amanhã todos nós devemos estar na Assembleia às 14 horas na Igreja da Pompéia. Exigimos mais respeito da direção da empresa, aumento real já e manutenção da greve.

Repudiamos a declaração do Secretário Geral da FENTECT José Rivaldo (Talibã), que considerou essa proposta como avanço e orienta para que aceitemos a proposta. Devemos nos manter atentos, a maioria do comando sumiu, e estão aptos a aceitar a proposta, diferentemente dos Companheiros Jacó (FNTC) e Evandro (MRL) que já orientam pela recusa da proposta em nível nacional e manutenção da greve até a vitória.

Alexandre Nunes
Diretor de politica e segmentos sociais SINTECT/RS
Corrente Sindical Sindicato é Pra Lutar
Construindo a CSP Conlutas e a FNTC

MP nº 15: Se o lucro cresceu, o trabalhador quer o seu!

Vídeo: Trabalhadores de Itajaí e Balneário Camboriú também chamam o Ato Unificado da categoria!

Saudações!!

É hora do Sindicato colocar as diferenças de lado e unir todas as forças políticas num grande Ato em Florianópolis, fortalecendo assim a luta da categoria para conquistar aumento real desde agosto!

Enquanto está ocorrendo a reunião de conciliação do TST, trabalhadores de vários sindicatos do país, estão mobilizados em Brasília pressionando a empresa e o governo Dilma para exigir aumento real e abono dos dias parados.





Diante destes fatos, o SINTECT/SC não pode ficar parado, precisa organizar um grande Ato Estadual Unificado!!

Todos a Florianópolis!!!
Todos pela unidade e vitória da categoria!!

sábado, 1 de outubro de 2011

Ato unifica bancários, trabalhadores dos Correios e servidores da Justiça em greve






Manifestação reunião 4 mil trabalhadores em greve no centro de São Paulo; bancários e funcionários dos Correios enfrentam intransigência e truculência do governo

• Uma grande manifestação agitou o centro da capital paulista, na tarde desse dia 30 de setembro. Apesar do tempo seco e do forte calor, o ato reuniu cerca de 4 mil pessoas. O protesto reuniu três categorias em greve: trabalhadores dos Correios, bancários e servidores da Justiça Federal. Os funcionários da estatal de serviços postais estão parados desde o dia 13 de setembro. Já os bancários cruzaram os braços no dia 27 e os servidores do judiciário decidiram parar nesse dia 30.

Ombro a ombro
Os trabalhadores dos Correios se concentraram em frente ao prédio histórico da empresa no vale do Anhangabaú. A poucos metros dali, os bancários se reuniam próximo ao prédio do Banco do Brasil. Por volta das 16h os funcionários dos Correios e os servidores do Judiciário subiram em direção à Av. Líbero Badaró e se juntaram aos bancários. Duas ondas humanas, uma amarelo e azul, dos uniformes dos Correios, e outra vermelha, dos coletes de greve dos bancários, se misturaram para seguirem em uma grande passeata pelas ruas do centro. “A greve continua; Dilma a culpa é sua” era uma das principais palavras de ordem cantadas pelos manifestantes. Os grevistas seguiram em passeata até a Praça da Sé e retornaram ao Anhangabaú.

Se as categorias são diferentes, o motivo pelo qual lutam é o mesmo. Salários rebaixados e corroídos pela inflação e péssimas condições de trabalho. Outro obstáculo que são obrigados a enfrentar é a intransigência nas negociações. No caso dos Correios, o governo orientou o corte nos pontos dos grevistas e entrou na Justiça contra a greve. Já os bancários enfrentam os ‘interditos proibitórios’ pedidos pela direção dos bancos públicos, que estão à frente dos banqueiros privados no enfrentamento contra a greve.

Governo corta salário nos Correios
Apesar das sucessivas tentativas de intimidação realizadas pelo governo e a direção da estatal, a greve continua forte. “Nesse dia 29 houve novas negociações, dois mil companheiros de Brasília ocuparam o prédio dos Correios, mas não se chegou a um acordo porque a empresa só reafirmou a proposta que já vinha fazendo”, afirmou Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, dirigente da Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FNTC) e da CSP-Conlutas. A proposta da empresa prevê reajuste apenas em 2012.

O dirigente ainda criticou o desconto dos dias parados. “É uma atitude truculenta, o governo não respeitou nem os estados que ganharam liminar contra o desconto nos salários, algo que nunca tinha acontecido nos Correios” disse. O governo descontou seis dias dos trabalhadores em greve.

No próximo dia 4 de outubro os trabalhadores dos Correios organizam caravana a Brasília a fim de pressionar o governo pelo avanço nas negociações. Além de reajuste já e o não desconto dos dias parados, eles exigem o veto de Dilma à MP-532, que abre o capital da estatal e inicia o processo de privatização da empresa.


Bancários fazem forte greve
Se os funcionários dos Correios enfrentam o corte nos dias parados, os bancários batem de frente com a intransigência dos bancos, principalmente os bancos públicos como o Banco do Brasil, e os interditos proibitórios, mecanismos jurídicos utilizados pelas instituições para coibirem piquetes. Nessa linha de intransigência e truculência, o governo saiu na frente dos banqueiros.

“Antes mesmo de começar a greve, o governo já vinha com uma linha mais dura, se antecipando aos próprios banqueiros o governo já começou dizendo que não daria reajuste”, denuncia Juliana de Oliveira, bancária do Banco do Brasil e membro do Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB), ligado à CSP-Conlutas. Eles exigem reajuste e contratação de mais funcionários.

Juliana critica ainda a direção majoritária dos sindicatos, ligada à CUT que, não só demorou para chamar a greve, como apresentou uma pauta de reivindicação extremamente rebaixada. “Nossa greve começou esse ano mais forte que a do ano passado, mas ela poderia ser ainda maior” , destacou. Juliana lembrou ainda das conquistas dos bancários de bancos como o Banpará e o BRB para mostrar que é possível arrancar o reajuste, ampliando a greve e unificando as lutas com as das demais categorias mobilizadas.

www.pstu.org.br

Fotos Ato unitário de bancários e ecetistas em SP!

Link: http://www.flickr.com/photos/conlutas/sets/72157627667093417/show/

A greve é legal... dias descontados serão pagos na terça!

Companheiros e Companheiras,

A nossa união está mostrando onde podemos chegar. Estamos enfrentando o governo Dilma/PT, os Administradores Petistas que estão à frente dos Correios, incluindo o Wagner Pinheiro (Presidente dos Correios) e Paulo Bernardo (Ministro das Comunicações), que são também do PT, e que bom estarmos mostrando ao "Partido dos Trabalhadores" que eles não falam em nosso nome.

Tenho orgulho dessa categoria guerreira que com tantos ataques se manteve de pé e fiel a nossa luta e aos nossos princípios. Hoje foi um dia para comemorarmos, pois para quem disse desde o inicio que não negociava com grevistas e só veio "negociar" (MELHOR FALAR: IMPOR) depois de 10 dias de greve, quem disse que em "respeito aos trabalhadores não-grevistas" eles (o governo e a ECT) iriam descontar os nossos dias de greve em plena greve e que só tinha 19% dos trabalhadores em greve, hoje não foi um dia nada bom para esses traidores.

O TST NEGOU A ILEGALIDADE DA GREVE À ECT, OU SEJA, NOSSA GREVE É LEGAL. NEGOU QUE 70% DO EFETIVO VOLTASSEM A TRABALHAR (ORA NÃO ERA 19% EM GREVE?), LAMENTOU A POSTURA DO GOVERNO E DA ECT EM NÃO DIALOGAR COM OS SINDICATOS E EMPREGADOS E A JUSTIÇA REAFIRMOU, AGORA SERVE PARA TODOS: A ECT TEM QUE DEVOLVER OS DIAS DESCONTADOS DOS TRABALHADORES GREVISTAS ATÉ A TERÇA-FEIRA (4/10).

PESSOAL, NOSSA UNIÃO É QUE VAI GARANTIR A NOSSA VITÓRIA, LAMENTO POR AQUELES QUE NÃO ADERIRAM AO MOVIMENTO E AQUELES QUE ENTRARAM E RECUARAM, POIS NÃO SABERÃO O QUANTO ESTAMOS FELIZES POR SABER QUE É "POSSÍVEL LUTAR E É POSSÍVEL VENCER!", ALÉM DE ESTARMOS FAZENDO PARTE DESSA GRANDE HISTÓRIA DE LUTA QUE ESTAMOS CONSTRUINDO JUNTOS!

AQUI EM PERNAMBUCO A ECT TENTOU DERRUBAR NOSSA LIMINAR E NÃO TEVE EXITO, TERÇA-FEIRA A ECT DEVOLVERÁ OS DIAS DESCONTADOS A TODOS OS ECETISTAS GREVISTAS DE PERNAMBUCO...É BOM DIZER QUE CONTINUAMOS EM GREVE E ORGULHOSOS DE VER QUE A JUSTIÇA DOS TRABALHADORES ESTÁ SENDO FEITA.

NOSSA GREVE É LEEEEEEEEEEEEEGAAAAAAAAAAAAL, POR ISSO, SÓ A LUTA MUDA A VIDA, ENTÃO LUUUUUUUUUUUUTEEEEEEEEEEE!!!!!

“O QUE ME ENCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, MAS O SILÊNCIO DOS BONS”!

“SONHAS E SERÁS LIVRE DE ESPIRITO, LUTA E SERÁS LIVRE NA VIDA”!

ATÉ A VITÓRIA,

HÁLISSON
SINTECT/PE