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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Fotos da Greve Geral na Grécia contra os planos de austeridade

Vídeo: Nova Greve Geral de 48h paralisa importantes setores na Grécia



Os trabalhadores gregos não se cansam de lutar. Estão realizando mais uma greve geral, dessa vez de 48 horas, contra os planos de arrocho impostos pelo governo de seu país. Segundo notícias da BBC Brasil e agências internacionais, a greve geral paralisou a maioria dos transportes públicos e diversos setores do país e houve violenta repressão à manifestação em frente ao Parlamento Grego em Atenas.

De acordo com a notícia, a polícia grega usou gás lacrimogênio em confrontos com cerca de 20 mil manifestantes que estavam em frente ao Parlamento para protestar contra o plano econômico que deve ser votado nesta quarta-feira. Mais de 5 mil policiais foram deslocados para o local. Inúmeros protestos foram realizados nas ruas das cidades.

Os trabalhadores gregos vêm sofrendo com os chamados planos de austeridade. Vagas são cortadas nos serviços públicos, a taxa de desemprego já ultrapassou os 16% e os impostos são cada vez maiores corroendo os salários principalmente dos que recebem salário mínimo.

Entre as medidas do plano de austeridade estão cortes orçamentários, aumento de impostos e privatizações. A União Europeia e o FMI condicionam a aprovação das medidas para liberar a última parcela – de 12 bilhões de euros (R$ 27 bilhões) – de um pacote de resgate financeiro ao país.

Pesquisas de opinião sugerem que entre 70% e 80% dos gregos são contra as medidas impostas pelo governo.

Leia aqui.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cartilha da FNTC: Correios é do Povo!


Correios é do Povo!Não a privatização dos Correios via Medida Provisória 532/2011 

Dilma entrega destino dos Correios nas mãos de seus conselheiros mega-empresários

Conforme noticiado pelo jornal Valor Econômico (20/06) os Correios e a Infraero estão na pauta da primeira reunião formal do Comitê de Gestão da Presidência da República, coordenado pelo empresário Jorge Gerdau Johannpeter, no próximo dia 29/06, em Brasília/DF.

A pedido da presidente Dilma Rousseff, os setores cuja gestão será discutida pelo grupo serão Saúde, Justiça, Correios e Infraero. Como todos sabem estes dois últimos setores são as bolas da vez no programa de privatização do governo Dilma.

Fazem parte do comitê os ministros da Fazenda, Planejamento, Casa Civil e Desenvolvimento, além dos seguintes mega-empresários:

  • O próprio Jorge Gerdau (presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau);
  • Abilio Diniz (dono da Companhia Brasileira de Distribuição, que inclui a rede de supermercados Pão de Açúcar, Extra, CompreBem, Sendas e Ponto Frio (Globex), também sócio majoritário das Casas Bahia, através da sua controlada Globex S/A;
  • Antônio Maciel Neto (presidente da Suzano Papel e Celulose);
  • Henri Philippe Reichstul (foi presidente da Petrobras no governo FHC, sendo o principal responsável quebra do monopólio da exploração do petróleo no Brasil em 1997. Em 2000 a Petrobras foi fatiada em quatro áreas de negócio (Exploração e Produção, Abastecimento, Gás e Energia e Internacional) e duas de apoio (Serviços e Financeira).

São esses caras que vão dar “conselhos” para a Dilma sobre como os Correios deverão ser “modernizados”, ou seja, privatizados com a MP 532/11.

Vamos nos preparar para uma guerra na defesa dos Correios 100% público, estatal e de qualidade!

Para começar vamos fazer um TWITTAÇO de protesto e em favor da campanha “Correios é do Povo – ECT 100% Pública, Estatal e de Qualidade”:

Dia 29/06, das 08:00h às 17:00h.

Hashtag #CorreiosEdoPovo


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Correios e Banco do Brasil oficializam parceria para implantação dos serviços do Banco Postal

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Informe 32 FENTECT: PLR 2011 Correios






Trabalhadores dos Correios apontam greve para setembro e luta imediata contra a MP 532/11, para barrar a privatização da ECT

Além disso, funcionários aprovaram mobilização imediata contra a MP 532/11, que avança na privatização da estatal

HEITOR FERNANDES, DE NITERÓI (RJ)


Do dia 15 a 18 de junho aconteceu em Brasília o 30º CONREP – Conselho Nacional de Representantes dos Trabalhadores dos Correios. Infelizmente, como já é de praxe, ocorreu uma proposital lentidão dos trabalhos provocada pelos sindicalistas governistas da CUT e CTB, na tentativa de travar os debates políticos com os trabalhadores de base.

No início do segundo dia, os Ecetistas se somaram à manifestação dos servidores públicos federais na Explanada dos Ministérios e em frente ao Ministério das Comunicações, quando colocaram o ministro Paulo Bernardo para correr.

Os trabalhos do CONREP só andaram após muita pressão e grande presença dos militantes que integram a Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FNTC), em oposição nacional à maioria da direção da FENTECT.

Nos grupos de debates e na plenária final, vários pontos em pauta foram discutidos como: anistia, condições de trabalho, saúde do trabalhador, segurança nas agências, redução da jornada de trabalho dos atendentes comerciais, com destaque para a MP 532/11, que trata da mudança de estatuto e da privatização dos Correios.

Ao final do 30º CONREP foi votado o calendário de lutas e eleitos os membros do Comando Nacional de Mobilização e de Negociação. Representando a FNTC foram eleitos os companheiros Jacozinho (oposição do DF) e Fábio Calixto (direção do sindicato de São José do Rio Preto/SP).


Abaixo, as reivindicações dos trabalhadores

  • 24,76 % - Referentes às perdas de 1994 a 2011.
  • Reposição Salarial de 7,16% INPC (Conforme projeção do INPC, sendo necessário fechar o índice da inflação de julho para sabermos a inflação do ano de 2011)
  • R$ 400,00 de Aumento Real
  • Piso Salarial de 03 Salários Mínimos (R$ 1.635,00)
  • Vale Alimentação/Refeição: R$ 30,00 por unidade
  • Vale Cesta: R$ 200,00

Calendário de lutas da campanha salarial

27/06 – Instalação do Comando Nacional de Mobilização e Negociação em Brasília e Envio de 01 (um) representante por sindicato para a composição da Comissão Nacional de Lutas contra a MP 532/2011

01/07 – Envio da Pauta aos Sindicatos

06/07 - Assembleia para aprovação da Pauta e referendo do Comando
- Dia Nacional de Lutas contra a aprovação da MP 532 (Dia Nacional de Lutas das Centrais Sindicais)

12/07 – Protocolo da Pauta de Negociação na ECT, com caravanas à Brasília em defesa dos Correios e Atos em frente ao Edifício Sede e ao Congresso Nacional

13/07 à 25/07 – Jornada de Mobilização e Agitação na base da categoria

25/07 – Atos nos Estados e regiões contra a terceirização (Dia dos Motoristas)

26/07 – Inicio das negociações

02/08 – Assembleias de Avaliação das Negociações

16 e 17/08 – Participação dos trabalhadores e trabalhadoras dos Correios na Marcha das Margaridas, em Brasília

23/08 – Assembleias de Avaliação das Negociações, com aprovação do Estado de Greve e indicativo de greve para o dia 13/09

24 à 26/08 – Encontro dos Demitidos, Anistiados e Anistiandos dos Correios, com Ato Público em Brasília/DF.

06/09 – Data Limite das Negociações

13/09 – Assembleias para aprovação da Greve Nacional, por tempo indeterminado, a partir de 00:00 horas do dia 14/09


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Manifestação dos Trabalhadores dos Correios em frente ao Ministério das Comunicações

Os trabalhadores e representantes sindicais reunidos em Brasília para o 30º CONREP – Conselho Nacional de Representantes – realizaram uma manifestação em frente ao ministério das comunicações contra a Medida Provisória 532/2011 que trata das mudanças estatutárias da ECT. Na chegada em frente ao ministério das comunicações os trabalhadores encontraram com o ministro Paulo Bernardo que se negou a receber uma comissão dos trabalhadores e voltou para destro do prédio do ministério.

Gritando palavras de ordem, trabalhadores e sindicalistas permaneceram em frente ao ministério exigindo contratação de 30.000 trabalhadores para acabar com a sobrecarga de trabalho.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

CONSOLIDAR UMA INTERVENÇÃO QUALIFICADA NA PROBLEMÁTICA AGRÁRIA DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA

Unir a Cidade e o Campo Numa Decidida Luta pela Reforma Agrária.

Construir Um Programa Estratégico e Uma Direção Revolucionária Para o Campo na Perspectiva de Uma Sociedade Socialista.


O presente texto busca uma reflexão sobre a necessidade da CSP-Conlutas de avançar o seu trabalho na questão agrária no Brasil e de abrir um debate estratégico com organizações camponesas de outros países, em especial da América Latina.

Nosso CONCLAT aprovou importantes eixos de ação, afirmando que “nossa Central, mais que apoiar os movimentos que fazem a luta contra o latifúndio, se propõe integrar como parte ativa as lutas pela Reforma Agrária no país e na América Latina, buscando a unidade concreta dos trabalhadores do campo e da cidade, articulando e participando das ocupações, atos, marchas e campanhas nacionais”. Além de uma caracterização da problemática agrária no Brasil, destacando a exorbitante concentração fundiária; a modernização conservadora da agricultura com as conseqüentes concentrações de riqueza e poder; o favorecimento das agroindústrias capitalistas; os graves impactos sociais e ambientais decorrentes do modelo agroexportador e dos privilégios ao agronegócio; o descaso com os pequenos agricultores e com os Assentamentos Rurais por parte de todos os Governos; nossa resolução afirma também que “nosso compromisso é fazer todo e qualquer combate ao latifúndio, elevando a organização e consciência das mulheres e jovens camponesas, dos seringueiros, dos ribeirinhos, dos índios, dos quilombolas, dos trabalhadores sem terra, dos pequenos agricultores”.

A implantação de uma verdadeira Reforma Agrária nunca esteve na pauta de FHC e Lula, e não existirá no governo Dilma, apesar da crença de vários movimentos sociais, em particular do MST, que vem negando a sua própria história e rompendo com sua autonomia e independência. Isso coloca para a CSP-Conlutas o desafio, conforme também enfatiza nossas resoluções, “de implantar novos métodos de luta e resistência. Da urgência em estruturar formas superiores da organização social e produtiva nos assentamentos, pois a lógica que esse governo vem impondo visa, tão somente, dar vitória ao latifúndio, através da desmoralização completa da Reforma Agrária no Brasil”. Nossa resolução estabelece uma contundente crítica à “reforma agrária social, que é a compra de terras no mercado para colocar algumas poucas famílias em glebas individuais”. Esse modelo defendido pelo governo e por muitos movimentos sociais, não tem possibilitado melhoria nas condições de vida dos trabalhadores assentados, “ao contrário, tem sido sinônimo de pobreza, despolitização, de atraso cultural e ideológico, colocando os trabalhadores, muitas vezes, em franca oposição aos Movimentos”. Nosso CONCLAT definiu ainda “que a luta pela Reforma Agrária no Brasil, no atual estágio, só tem sentido se for capaz de denunciar a compra de terras do governo, (reforma agrária de mercado) denunciar o modelo de assentamento imposto, estruturar a sobrevivência coletiva do povo em Cooperativas ou em Empresas Rurais Comunitárias a partir da tomada radicalizada das grandes propriedades”. Isso significa que a CSP – Conlutas deve dar especial atenção às formas superiores de organização de Assentamentos que estão sendo construídas no país, como a que o MTL está implantando no Triângulo Mineiro, a COERCO SÃO DOMINGOS (Cooperativa de Empreendimento Rural Comunitário da Fazenda São Domingos), onde a exploração se dá de forma coletiva, num regime radicalmente democrático, num verdadeiro laboratório de autogestão comunitária, que anuncia a sobrevivência digna de 80 famílias, com a conseqüente elevação cultural, política e ideológica das mesmas, inserindo-as na luta pela sociedade socialista. No plano estratégico essas comunidades devem ser vistas como embriões de poder popular, o que exige um elevado programa de capacitação técnica e formação política, como também um audacioso plano de comunicação e divulgação das experiências, que seja capaz de atrair, cada vez mais, uma enorme massa de despossuídos, qualificando-os em novos sujeitos da transformação social.

Não temos dúvida de que a luta pela Reforma Agrária continua atualíssima, mas que é preciso também compreender que a terra não está mais somente nas mãos de latifundiários tradicionais. “A dominação no campo é exercida principalmente por grandes monopólios e transnacionais. Houve uma fusão dos capitais agrários, industriais, comerciais e financeiros, que concentram as terras e ditam as regras do jogo, sempre com a benevolência dos governos a eles submetidos, que lhes oferecem créditos em abundância, pesquisas e assistência técnica.”. Aqui, mais um desafio nos é colocado: organizar milhões de trabalhadores assalariados nas usinas de cana, nos laticínios, nas indústrias produtoras de insumos agropecuários, nos reflorestamentos de eucalipto, nas monoculturas de soja e milho, nos grandes aviários, nos latifúndios com pastagens extensivas.

A aplicação de nossas resoluções exige de nossos movimentos sociais e de nossos sindicatos urbanos, uma extraordinária participação e uma verdadeira unidade, pois a CSP-Conlutas “no seu congresso de fundação, afirma o seu compromisso com uma Reforma Agrária massiva sob o controle dos trabalhadores, que estruture as áreas conquistadas em empreendimentos coletivos sustentáveis política, ideológica, ecológica e economicamente e que esteja inserida na luta pela construção da sociedade socialista”.

Correios terão que se adequar às normas de segurança no Piauí

A grande incidência de assaltos a agências dos correios e correspondentes postais motivou o MPT
Em julgamento realizado na manhã desta terça-feira (14/06), o Tribunal Regional do Trabalho no Piauí deu razão ao Ministério Público do Trabalho do Piauí em ação que visa obrigar a Empresa de Correios e Telégrafos no Piauí a adotar, em todas as suas agências na capital e no interior do Estado, mecanismos de segurança previstos na Lei Estadual nº 5.636/2007 e na Lei Federal nº 7.102/83, como portas eletrônicas de segurança, circuito interno de filmagem, alarmes e segurança armada.

Os pedidos formulados pelo MPT no Piauí já haviam sido acolhidos em decisão da Juíza da 4ª Vara do Trabalho de Teresina no ano passado, com exceção do pedido de cumprimento desde logo das medidas de segurança, o que levou o MPT a recorrer da decisão neste particular. A ECT, por sua vez, também recorreu por entender que não estaria obrigar a cumprir essas obrigações.

A grande incidência de assaltos a agências dos correios e correspondentes postais motivou o MPT a ingressar com ação na Justiça do Trabalho para garantir a segurança dos trabalhadores desses estabelecimentos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Correios de Portugal têm de cortar 100 milhões em custos ainda este ano

Cátia Simões e Mariana Adam
Corte de 15% por ano nos custos das empresas públicas é para cumprir. Correios tinham proposto reduzir 14,7% até 2012.

As ordens são claras e para cumprir: todas as empresas públicas e do Sector Empresarial do Estado (SEE) terão de cumprir a meta de 15% na redução de custos com pessoal e fornecimento de serviços externos até ao final do ano, mesmo as que pediram regime de excepção, como os CTT.

"O objectivo de redução de 15% é um objectivo genérico que não comporta excepções, sendo por isso integralmente aplicável também aos CTT", reafirmou fonte oficial do ministério das Finanças ao Diário Económico. Isto significa que os Correios terão seis meses para cortar 100,9 milhões de euros desses custos que, no final de 2010, atingiram 672,7 milhões de euros. Já os custos operacionais totalizaram os 732,4 milhões de euros.

"O controlo integral e rigoroso é efectuado em permanência, tendo o Ministério determinado já às empresas o cumprimento, sem excepções, do objectivo de redução de 15% dos custos operacionais com pessoal e fornecimentos e serviços externos, incluindo as empresas que haviam apresentado planos iniciais desconformes e que, assim, tiveram de ser objecto de adaptação sujeita igualmente ao controlo por parte da Inspecção Geral de Finanças", esclareceu a mesma fonte.

1ª Edição do Jornal da FNTC

Jornal da Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios

Boletim Correio do Trabalhador - SINTECT/VP

Edição Nº 45 do Boletim Correio do Trabalhador do SINTECT/VP

sexta-feira, 10 de junho de 2011

BB diz que investimento no Banco Postal será recuperado até 2013

Fábio Graner, da Agência Estado
BRASÍLIA - O vice-presidente de Varejo do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, afirmou ontem, em entrevista ao Estado, que o investimento feito pela instituição para operar o Banco Postal será totalmente recuperado até 2013, ou seja, em cerca de dois anos de operação - o contrato começa em janeiro do ano que vem. Abreu não detalhou os números, mas garantiu que a expectativa é que, ao longo dos cinco anos de vigência da parceria, o Banco Postal dê um retorno bastante superior ao valor de R$ 2,8 bilhões que o BB investirá.

Os cálculos internos do Banco do Brasil para a expectativa de retorno desse investimento são feitos, segundo o executivo, trazendo a valor presente a expectativa de receitas gerada pelo Banco Postal ao longo dos cinco anos de contrato. A taxa de desconto considerada foi a atual taxa de remuneração dos acionistas do banco. No valor do investimento, Abreu não considerou os R$ 300 milhões previstos de custo variável porque, segundo ele, não se tem certeza desse valor. "O investimento é de R$ 2,8 bilhões", disse, salientando que o ágio pago no leilão foi apenas R$ 50 milhões superior ao do Bradesco, uma das evidências de que o preço pago não teria sido caro.

Segundo ele, para implementar o projeto de estar até 2015 presente em todos os municípios brasileiros, o banco gastaria entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões e levaria muito mais tempo para efetivar essa presença. Com isso, as receitas a serem geradas pelo investimento demorariam mais para entrar no caixa do banco. "Com uma rede pronta, fica muito mais fácil. O negócio com o Banco Postal diminui muito o risco do investimento e antecipa o retorno", disse.

Abreu informou que a partir de 2 de janeiro os sistemas do BB e do Banco Postal já estarão integrados e funcionando normalmente. "É bem mais simples que fazer uma agência", disse. E o BB, com a parceria, automaticamente estará presente nos 2.170 mil municípios em que hoje não opera e terá mais um canal de atendimento nas 3,1 mil cidades onde já tem presença. "Será mais uma conveniência para os clientes do BB", disse o executivo, destacando que a parceria não causará o fechamento de agências do BB.

O vice-presidente afirmou ainda que o Banco Postal traz um mercado potencial de 10 milhões de novos clientes para o BB, além de viabilizar uma série de sinergias para distribuição de produtos, como microcrédito, Pronaf e até o Minha Casa, Minha Vida. Ele explicou que as contas cadastradas no Bradesco via Banco Postal não migram para o BB automaticamente, mas os clientes poderão abrir contas novas com o novo parceiro do Banco Postal.

Leia aqui.

Banco do Brasil leva controle do Banco Postal

São Paulo - O Banco do Brasil venceu a licitação do Banco Postal com lance de R$ 2,3 bilhões pela utilização do serviço, mais R$ 500 milhões em títulos de luvas. A partir de janeiro de 2012, por um período de cinco anos, a instituição ampliará sua capilaridade de atendimentos por meio da rede de distribuição dos Correios, com 6.195 agências presentes em 95% dos municípios brasileiros. No entanto, a baixa rentabilidade do negócio é um ponto questionado por especialistas e refletido no mercado acionário. As ações do BB fecharam em queda de 0,88%.

Desde 2002, a operação era realizada pelo Bradesco, que desistiu da licitação após realizar lance de R$ 2,25 bilhões na 11ª rodada. Na primeira etapa, o Banco do Brasil apresentou proposta de R$ 1 bilhão, Bradesco de R$ 1,55 bilhão e Caixa Econômica Federal de R$ 1,2 bilhão. O Itaú Unibanco foi desclassificado ao apresentar lance de R$ 0,01.

A Caixa desistiu do negócio na 5ª rodada, quando os lances estavam próximos de R$ 2 bilhões. A definição do Banco do Brasil como vencedor aconteceu na 12ª rodada. Para participar do processo seletivo, os bancos tiveram que comprovar ativo total igual ou superior a R$ 21,6 bilhões e patrimônio líquido igual ou superior a R$ 2,16 bilhões, o que limitou a participação de instituições financeiras de menor porte.

Por fato relevante o BB declarou "por meio desse investimento, o Banco do Brasil antecipa a execução de plano estratégico, que objetiva estender seus pontos de atendimento para todos os municípios brasileiros". Sobre a derrota no leilão, o Bradesco declarou pela assessoria que não daria declarações à imprensa.

No mercado financeiro, o alto investimento do Banco do Brasil teve impacto negativo nas ações ON, que fecharam em queda de 0,88% e preço de fechamento de R$ 28,05. Em compensação, as ações ON do Bradesco tiveram alta de 0,38%, com preço de R$ 26,10, e PN com alta de 0,51% e valor de fechamento de R$ 31,02. O Ibovespa fechou em alta 1,04% e 64.620 pontos.

O impacto negativo diante do mercado acionário pode ser reflexo do alto investimento na ampliação da rede de atendimento, mas com baixa rentabilidade financeira para os bancos. Para Adriano Gomes, especialista em Economia pela ESPM, o negócio é um "mico" por causa da rentabilidade. "O bom é a ideia de capilaridade, mas é teórico, pois o foco são cidades pequenas, com pessoas com baixa renda e que utilizam os serviços para recebimento de benefícios do governo (Bolsa-Família, por exemplo) e remessas de quantias de outras cidades. Uma coisa é o discurso bonito de inclusão bancária, outra é a baixa rentabilidade para as instituições financeiras."

Os serviços prestados pelo Banco Postal listados no edital incluem abertura de contas-correntes, poupança, saques e benefícios do INSS, pagamento de contas de água e luz, solicitações de cartão de crédito, empréstimos e operações de câmbio.

Para Osmar Visibelli, professor da escola de negócios da Anhembi Morumbi, o que deve ter motivado a participação do BB no negócio é a ampliação na rede de atendimento, mas há também vantagens políticas. "Para o governo federal ter um banco com o seu controle com uma ampla rede de atendimento é muito interessante, pois amplia a capilaridade do governo, que chega com meios mais técnicos na população mais afastada", pontuou Visibelli, que acrescentou. "Se haverá mudanças com o controle no Banco do Brasil depende do quanto terá de influência por parte do governo ou novas técnicas."

Em comunicado à imprensa, os Correios declararam que o Banco Postal tem participado efetivamente do compromisso governamental de promover a inclusão bancária e social. Cerca de 93% dos correntistas têm renda de até três salários mínimos. Sobre a licitação, o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva, disse: "Essa parceria abre um espaço enorme para a interiorização dos serviços bancários".

O pagamento referente ao valor básico de acesso ao negócio, de R$ 2,3 bilhões, deve ser realizado pelo Banco do Brasil à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em até 10 dias após a assinatura do contrato. Até 2 de janeiro de 2012, o banco pagará também R$ 500 milhões pela utilização das agências dos Correios e está previsto repasse mensal de R$ 350 milhões por ano referente à participação da ECT.

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BB vence disputa com Bradesco e será o novo operador do Banco Postal

BRASÍLIA - Após dez anos, o Bradesco perdeu a parceria com os Correios no Banco Postal para o Banco do Brasil (BB). Em disputa acirrada, da qual participaram inicialmente ainda Itaú Unibanco e Caixa Econômica Federal (CEF), o BB ofereceu um lance de R$ 2,3 bilhões pela exploração do serviço, superando oferta de R$ 2,25 bilhões do Bradesco, que desistiu do negócio. Ainda serão pagos aos Correios pelo BB mais R$ 500 milhões a título de luvas. O contrato é de cinco anos, prorrogáveis por mais cinco.

Lançado em 2001, o Banco Postal é a marca que os Correios utilizam para atuar como correspondente bancário por intermédio de suas agências. São oferecidos serviços bancários básicos, como conta corrente e pagamento de faturas. Atualmente, mais de cinco mil municípios contam com Banco Postal, instalado em mais de 6,2 mil agências.

De acordo com as regras do edital, os lances deveriam ser constituídos pelo "Valor Básico de Acesso ao Negócio", que não teve valor mínimo estipulado. No entanto, este montante não inclui os R$ 500 milhões a ser pago pela utilização das agências dos Correios e os repasses sobre as tarifas de serviços ao longo da vigência do contrato - estimada atualmente em R$ 350 milhões por ano.

Logo na primeira fase, o Itaú foi desclassificado ao apresentar o lance de R$ 0,01. Na ocasião, permaneceram na disputa o Banco do Brasil, com lance R$ 1 bilhão, o Bradesco, com R$ 1,55 bilhão e a Caixa, com R$ 1,2 bilhão ao apresentarem as cifras por meio de envelopes.

Na segunda fase da licitação, os lances eram feitos em viva-voz. A Caixa desistiu da disputa na quinta rodada, momento em que os lances se aproximavam do patamar de R$ 2 bilhões. A definição do vencedor ocorreu apenas na 12ª rodada, quando o apresentou o lance vencedor. A última proposta do Bradesco foi de R$ 2,25 bilhões, na 11ª rodada.

Os Correios limitaram a participação de pequenas instituições financeiras ao exigir dos participantes a comprovação de ativo total igual ou superior a R$ 21,6 bilhões e patrimônio líquido de pelo menos R$ 2,16 bilhões registrados em balanço.

O Banco Postal é visto pelos participantes da licitação como a oportunidade de expandir a rede de atendimento via Correios. Os serviços listados no edital de licitação vão desde a abertura de contas-corrente e poupança passando por saques e pagamentos de beneficio do INSS, contas de água e luz até solicitações de cartão de crédito, empréstimos e até operações de câmbio.

O retorno do investimento do banco contratado passa pela utilização de toda a plataforma operacional e tecnológica das 6.195 agências dos Correios que já contam com o Banco Postal. O valor corresponde ao direito de usar estas agências corresponde deverá ser pago já no início da operação do serviço, no dia 2 de janeiro de 2012.

As propostas comerciais das empresas eram formadas pelo valor fixado pelos Correios para as agências do Banco Postal, mais o valor básico de acesso ao negócio, que deverá ser pago em 10 dias após a assinatura do contrato, e, por fim, as tarifas correspondentes aos serviços prestados que estão serviços descriminados na tabela do edital de licitação e está estimada no atual com o Bradesco em cerca de R$ 350 milhões por ano.

De acordo com assessoria dos Correios, o Bradesco arrematou há 10 anos o contrato do Banco Postal com um lance vendedor de R$ 200 milhões, que a rodada única de apresentação de propostas. Na época, o valor superou em quase três vezes a proposta do segundo colocado, o Itaú.

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Leilão do Banco Postal será só para grandes instituições, diz Correios

Além de estipular valores de patrimônio que restringem a concorrência a 12 instituições financeiras do País, Correios vetaram também formação de consórcios de bancos menores

Karla Mendes, da Agência Estado
BRASÍLIA - Bancos de pequeno porte ficarão de fora da licitação bilionária do Banco Postal que ocorrerá amanhã. Além de estipular valores de ativos de patrimônio líquido que restringem a concorrência a 12 instituições financeiras que atuam no País, os Correios vetaram ainda a formação de consórcios de bancos menores para participar do leilão.

"Nossa área técnica considera que não é adequado fazer isso. Por quê? Porque é inviável fazer um consórcio de bancos regionais. Como é que eles vão atender nacionalmente? Nós estamos contratando um banco para nós sermos correspondente dele. Então, se ele não puder atender no Amazonas, não tem sentido", afirmou o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, à Agência Estado.

Pinheiro salientou, porém, que nada impede que os bancos menores depois façam parcerias com os grandes para atender demandas regionais. "O pequeno não pode fazer consórcio com um grande (para concorrer ao leilão). Mas depois ele pode se associar como banco regional para cuidar da área de interesse daquele público regional", disse.

Pelos critérios do edital, só poderão participar da concorrência instituições financeiras que se enquadrem nos seguintes quesitos: ativos de R$ 21,6 bilhões e patrimônio líquido de R$ 2,16 bilhões, no mínimo. Com essas condições, podem participar do leilão Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander, HSBC, Votorantim, Safra, BTG Pactual, Banrisul, BNP Paribas e Citibank, conforme levantamento da consultoria Austin Rating. O valor básico de acesso ao negócio para operar o Banco Postal é de R$ 500 milhões.

Parceria
O presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Renato Martins Oliva, reconhece que, para administrar um negócio do tamanho do Banco Postal, tem de ser uma instituição de grande porte. Ele defende, porém, que os bancos menores possam atuar nas agências do Banco Postal, na área de empréstimos, por exemplo, o que aumentaria inclusive a concorrência nesse segmento e contribuiria para a queda de juros, sobretudo em localidades onde a oferta desse tipo de serviço é restrita.

Pinheiro admite que há espaço para a atuação de bancos de menor porte em alguns segmentos e oferta de outros serviços. Ele ressaltou, porém, que esse tipo de parceria ficaria a cargo da instituição que vencer o leilão.

Entre os bancos aptos a concorrer ao negócio, não se sabe ainda quantos participarão do leilão. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que Caixa e Banco do Brasil estão interessados. "Há interesse, pelo que eu sei. É uma operação muito grande", observou. O ministro diz acreditar que o leilão terá uma boa disputa. Um dos principais atrativos é a capilaridade da rede de agências dos Correios, usando o exemplo do próprio Bradesco, instituição responsável atualmente pelo Banco Postal. "O Bradesco fala que está presente em todos os municípios. Não é o Bradesco que está; são os Correios".

A estatal teve um salto na arrecadação proveniente dos serviços de correspondente bancário prestados na rede de agências. As 200 milhões de transações realizadas via Banco Postal renderam aos Correios uma receita de R$ 322 milhões, o que representou um crescimento de 41,7% em relação a 2009, conforme balanço divulgado pela empresa.

E a estatal já deixou claro que quer aumentar ainda mais a rentabilidade do negócio, que superou em 2010 a marca de 10 milhões de contas abertas desde sua inauguração. O edital prevê o pagamento de uma receita anual de R$ 337,3 milhões referente às transações bancárias para os Correios. "Não é receita mínima. É a expectativa que a empresa tem com base no serviço que é prestado, com perspectiva de crescimento", ressaltou Bernardo. No ano passado, a estatal ampliou sua rede de atendimento de 6.046 para 6.192 agências, o que garante cobertura de 95% dos municípios do País.

Ciente do potencial da capilaridade de sua rede, os Correios também usam o novo edital do Banco Postal para estabelecer que novos produtos, como o cartão de crédito e o cartão pré-pago próprios da estatal, não tenham vínculo obrigatório com a instituição financeira que vencer a concorrência para prestar os serviços de correspondente bancário.

Assim, se a estatal tiver autorização do Banco Central para lançar esses cartões próprios ou decidir comercializar nas agências postais seguros, títulos de capitalização ou previdência privada, por exemplo, ela fará uma licitação à parte, em que vencerá a concorrência a instituição que oferecer a proposta que melhor remunere os Correios.

Pinheiro ponderou, contudo, que não há previsão de lançamento do serviços. "A gente está se reservando ao direito de fazer essa ressalva. Porque se formos lançar um cartão de crédito próprio, por exemplo, não queremos ficar amarrados com quem tem parceria no Banco Postal", destacou. "A importância dessa cláusula é proteger a ECT. É dar o direito de, se lançarmos um cartão, não ficarmos presos a um contrato que não tem nada a ver com cartão de crédito".

Leia aqui.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

“Operação abafa” de Dilma fracassa e escândalos derrubam Palocci

Dilma bem que tentou, fez o que pode pra acobertar e defender o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, mas não teve jeito e, como todos os outros governos que a antecederam, orientou o mesmo a “renunciar” as funções de ministro dos ministérios de seu governo.

A queda de Palocci revela um aprofundamento nesse período de crise no governo Dilma Roussef. O ministro-chefe da Casa Civil não deu explicações sobre o crescimento de seu patrimônio, que nos últimos dois anos aumentou em 20 vezes e ainda teve revelado a utilização de um “laranja” no processo que envolve o apartamento onde ele mora.

Antes mesmo dos escândalos envolvendo Palocci, Dilma já havia sofrido um forte desgaste político com as discussões envolvendo a provação do novo Código Florestal, pela Câmara dos Deputados. Um código que legitima o avanço da destruição das florestas e inocenta os grandes empresários de todos os crimes cometidos contra o meio ambiente. Isso revelou uma forte crise na base aliada do governo, além de expor o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) como fiel escudeiro do agronegócio, dos usineiros e madeireiros, a famosa bancada ruralista.

Palocci, um dos dirigentes mais importantes do PT, partido da presidenta, não teve nenhum constrangimento em afirmar que não revelaria os nomes de seus “clientes” e contratos que lhe possibilitaram um enriquecimento meteórico e ainda teve a audácia de afirmar que “nunca se utilizou de tráfico de influencia ou qualquer informação privilegiada em seus ‘contratos’”. Assim nada esclareceu sobre as denuncias e, pasmem, ganhou de presente de um procurador-geral da República o arquivamento de todas as denúncias.

A CSP-Conlutas, que já vinha exigindo investigação, quebra de sigilo fiscal e bancário de Palocci, na reunião da Coordenação Nacional da Central, realizada nos últimos dia 3, 4 e 5 deste mês, fez desse um dos principais temas debatidos pelos cerca 250 delegados e observadores de todo o país que, ao final, deliberam por exigir a derrubada imediata do então ministro, a punição e confisco de todos os seus bens e dos demais corruptos e corruptores.

Como dissemos em nossa nota anterior “o que assistimos são ex-dirigentes sindicais e de ‘esquerda’ se utilizando do aparato do Estado e do prestígio para enriquecimento pessoal. Enquanto isso, os trabalhadores não viram nenhuma de suas reivindicações atendidas. Podemos citar como exemplos a não redução da jornada de trabalho, tampouco o fim do fator previdenciário, aliás, vetado pelo ex-presidente Lula”.

Dilma, porém, em meio a essa crise, avança em seu viés privatizante atingindo os Correios, a Infraero e o petróleo brasileiro. Além disso, o governo federal, com a ajuda dos governos estaduais e municipais, segue sua política de ataque aos direitos dos trabalhadores, que respondem com greves espalhadas por diversas categorias e regiões de nosso país, como os bombeiros do RJ, trabalhadores em Educação básica de vários estados, municipários, metalúrgicos e funcionalismo público federal, entre tantos outros.

O caso Palocci serve para desnudar, ainda mais, o caráter de classe desse governo que não se diferencia de sua oposição: os velhos corruptos e corruptores do PSDB e DEM, bem como a ampla maioria de sua base aliada.

Enquanto os escândalos com desfecho de impunidade se repetem, o governo segue aplicando as suas políticas que beneficiam os grandes empresários de dentro e de fora de nosso país, as custas de duros ataques a classe trabalhadora.

Atnágoras Lopes e Luiz Carlos Prates, o Mancha.
membros da Sec. Exec. Nac. da CSP-Conlutas

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ambientalista Denis Ometto analisa novo Código Florestal


TV SINDMETALSJC: Ambientalista Denis Ometto, da Ação Eco-Socialista, analisa novo Código Florestal, aprovado na Câmara dos Deputados.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

1° Seminário Nacional FNTC aprova resoluções para os trabalhadores dos Correios

O 1º Seminário Nacional da FNTC (Frente Nacional dos Trabalhadores do Correios) ocorreu de 28 a 29 de maio em São Paulo. O encontro contou com a presença de 65 representantes, de sete sindicatos e quatro oposições, no qual foram debatidas e encaminhadas resoluções importantes para a categoria. Os presentes realizaram uma ampla discussão sobre a campanha contra a MP-532, que prevê, entre outras medidas, a mudança  no estatuto da empresa, sobre a campanha Salarial 2011/2012, organização e fortalecimento da FNTC. Além disso, foi discutido sobre a participação da Frente para disputar o CONREP (Conselho de Representantes da Federação) e fortalecer  a oposição a direção majoritária da FENTECT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares). 

A FNTC surge a partir dos inúmeros golpes e traições impostos pela maioria governista da direção da FENTECT, especialmente depois da imposição do acordo bianual, quando a maioria dos sindicatos (bloco dos 17) recusou a proposta da empresa em 2009 e mesmo assim, utilizando-se de várias manobras e truculências eles impuseram a assinatura do acordo, tudo pra garantir o apoio à eleição de Dilma em troca dos cargos no governo e na ECT (Empresa de Correios e Telégrafos).

Essa Frente tem como princípios a independência política e financeira frente ao governo e a empresa e a promoção da ação direta como principal instrumento de luta de nossa categoria. Hoje esta frente pelo SINTECT – Paraíba, Piauí, Pernambuco, Vale do Paraíba (SP), São José do Rio Preto (SP), maioria da diretoria do SINTECT-RS (todos filiados a FENTECT) e as oposições de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A FNTC faz um chamado a todos os lutadores a virem fortalecer esse projeto.

RESOLUÇÃO DO I SEMINÁRIO DA FNTC
(Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios)
O I seminário da FNTC reunido na cidade de São Paulo nos dias 28 e 29 de maio de 2011, aprova as seguintes considerações e resoluções:

1. Que existe um processo claro de privatização da ECT por parte do governo Dilma com a edição da MP 532 de 28 de Abril de 2011, onde parte dela referente aos Correios que vai do artigo 5º ao artigo 7º dessa MP e com a edição do novo estatuto da empresa através do decreto lei nº 7.483 de 16 de Maio de 2011, isto é uma clara implantação dos Correios S/A. Quer seja pela constituição de subsidiárias e participação da ECT através de aquisições de ações de empresas estabelecidas, quer seja pelo modelo do novo estatuto da empresa ser baseado em estatutos de empresas de Sociedades Anônimas;

2. A necessidade de darmos uma resposta num patamar superior de oposição à direção governista da FENTECT, reafirmamos a necessidade de constituição da FNTC (Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios) com a participação de sindicatos e oposições sindicais, para nos organizarmos como um pólo de luta na FENTECT para barrarmos a privatização da empresa e termos uma campanha salarial vitoriosa;

3. Que a FNTC deve ter um regimento interno onde garanta um funcionamento regular da Frente, com uma coordenação provisória e a participação de dois membros de cada sindicato e um de oposição que aderirem a Frente. Nesse regimento interno todos os sindicatos que aderirem devem fazer uma contribuição financeira regular de 2%, reproduzir textos e matérias (cartilhas, jornais, notas etc..) emitindo a posição da frente que será decidida pela coordenação provisória;

4. Criar uma secretaria de oposições sindicais para fortalecê-las;

5. Após a campanha salarial desse ano, faremos uma plenária da FNTC, 60 dias após o fechamento da mesma, com eleição dos delegados na base para definirmos a relação com a FENTECT e definir os rumos da FNTC;

6. Fazer uma reunião da coordenação da FNTC antes dessa plenária , para tirar critérios e organização da mesma;

7. Nesse momento, imediatamente após este Seminário a coordenação fica responsável de publicar um jornal da Frente com as resoluções desse Seminário defendendo os Correios 100% estatal, contra MP 532 e do novo estatuto, bem como divulgando a FNTC na base da categoria;

8. Devemos em base ao material elaborado pelo SINTECT-SJO elaborar uma cartilha, CD e organizar debates na categoria para ganharmos a consciência dos trabalhadores contra a politica do governo e das direções governistas;

9. Organizar uma comissão da FNTC que faça pressão junto aos parlamentares para barrar a MP 532 e o novo estatuto em Brasília.

O seminário da FNTC toma também as seguintes resoluções:
1. Elege a coordenação provisória da FNTC composta pelos seguintes companheiros:
SINTECT VP (02), SINTECT SJO (02), SINTECT PE (02), SINTECT PB (02), SINTECT AM (02), SINTECT PI (02), * Maioria da diretoria do SINTECT-RS, OPOSIÇÃO SP (01), OPOSIÇÃO SC (01), OPOSIÇÃO BSB (01), OPOSIÇÃO RJ (01),
Ficaram definidos os seguintes companheiros: VALDIR (SJO) e INÁCIO (VP) como responsáveis pelas finanças da FNTC; os mesmo têm a tarefa de o mais rápido possível garantirem a abertura de uma conta bancária conjunta para receber as contribuições financeiras das entidades e oposições;

2. Produzir um material nacional da FNTC, tendo como eixos: A campanha contra a MP 532 em defesa do correios 100% Estatal; O tema da campanha salarial reafirmando nossa pauta histórica e a pauta atual, divulgar as resoluções do 1º Seminário da FNTC;

3. Organizar nossa bancada no CONREP, com camisetas, jornal e outros materiais (realizar reuniões da bancada e ordenar nossa intervenção, etc). Fazer uma carta aberta aos delegados e apresentar um vídeo sobre a MP 532. Fazendo uma reunião com a bancada da FNTC e durante o CONREP uma plenária da FNTC aberta aos delegados do CONREP ;

4. Elaborar uma carta aberta a população denunciando a privatização da empresa;

5. Propor ao CONREP um ato em Brasília contra a MP 532 e o novo estatuto da empresa;

6. Garantir a atualização e reprodução da cartilha (de SJO), agora assinada também pela FNTC;

7. Aprova uma campanha pela reintegração do companheiro Paulo Germano de Santa Catarina demitido durante a campanha eleitoral do SINTECT-SC em Abril desse ano. Durante esse período, nos próximos 3 meses os sindicatos que compõe a FNTC ficam de garantir uma ajuda de custo ao companheiro.

8. Foram também aprovadas as seguintes moções:
A – Pelo arquivamento do processo que tenta incriminar 13 ativistas que protestaram contra a vinda de Obama ao Brasil, entre eles o carteiro Iuri do Rio de Janeiro.
B- Repúdio pela atitude do governo Dilma e do governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, (PMDB) diante da repressão aos movimentos sociais e a prisão de 13 companheiros que participaram do protesto contra a vinda de Obama ao Brasil.
C - Exigimos punição e prisão para os mandantes e assassinos do casal de assentados José Cláudio da Silva e Maria do Espirito Santo que lutavam contra os madeireiros da região e jurados de morte desde 2008.

São Paulo, 30 de maio de 2011

Delegação de SC no Seminário da FNTC

Lutar é Direito! Lutar não é Crime.


Folder Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais - 2 páginas



Adesivo da Campanha

Pela imediata libertação dos bombeiros em luta no Rio de Janeiro

Adesivo Campanha Pela libertação dos bombeiros em luta no Rio de Janeiro
  Informativo da CSP-Conlutas RJ - Junho/2011: Pela imediata libertação dos bombeiros em luta no Rio

Veja Moção votada pela Coordenação Nacional de Entidades da CSP-Conlutas

 Segue moção de repúdio aprovada na reunião da Coordenação Nacional

O governador Sergio Cabral mandou prender 2.000 bombeiros no Rio de Janeiro, que ocuparam ontem à noite o Quartel Central dos Bombeiros, com esposas e crianças. Hoje, às 6h10, o BOPE invadiu o local usando bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo e prendeu 600 bombeiros. Uma criança de dois anos foi hospitalizada por ter inalado gás.

Após quase um mês em greve, os bombeiros haviam suspendido a paralisação e aguardavam uma negociação com o governo por melhores condições de trabalho e reajuste salarial, uma vez que recebem o piso mais baixo do país, R$ 986,00. Eles reivindicam R$ 2 mil de salários.

A CSP-Conlutas repudia veementemente esse ato arbitrário e violento do governo do Rio de Janeiro. Os bombeiros prestam um serviço essencial à sociedade e de risco, por isso não podem receber salários aviltantes e trabalhar em péssimas condições.

Nota da CSP-Conlutas Rio de Janeiro: pela imediata libertação dos bombeiros em luta

Na manhã de sábado (4), os bombeiros em luta do Rio de Janeiro foram brutalmente atacados e presos pela polícia militar dentro de seu quartel general no Centro da cidade.

Os bombeiros, que bravamente sempre colocam suas vidas em risco para salvar a população, sobrevivem a uma super exploração no dia a dia do combate ao fogo, do serviço de busca, salvamento no mar, socorro florestal, prevenção em estádios e atendimentos de emergência. Não é por acaso que uma das reivindicações é pela urgente melhoria das condições de trabalho.

Na semana passada, uma professora chamada Amanda Gurgel ganhou uma grande notoriedade na internet e na mídia por denunciar as péssimas condições de trabalho e salários dos professores da rede estadual de ensino em todo país.

Assim como os profissionais da educação e a saúde, os bombeiros também sofrem com um salário vergonhoso de R$ 950,00. O menor salário desses profissionais no país!

Com todo o direito e, com certeza, com amplo apoio da população, esses heróis estão em luta a meses reivindicando um aumento de salário.

Em vez de atender as justas reivindicações, o governador Sérgio Cabral mais uma vez abusou de sua autoridade e atacou covardemente os bombeiros com o BOPE da polícia militar do Rio, ferindo inclusive mulheres e crianças. Essa polícia, fortemente armada, que é usada constantemente na brutal criminalização das comunidades carentes e dos movimentos sociais foi utilizada para dar tiros, jogar bombas e prender os nossos heróicos bombeiros.

O governo e a justiça afirmam que a luta é ilegal, mas não condenam às péssimas condições de salário e trabalho que estes verdadeiros heróis estão submetidos.

Além da prisão arbitrária, é chocante ver os nossos bombeiros detidos e sendo obrigados a ficar de joelhos e com as mãos na cabeça como prisioneiros comuns.

Junte-se você também na grande corrente de solidariedade à justa luta dos bombeiros militares do Rio de Janeiro

Vamos juntos exigir o imediato atendimento das reivindicações e a imediata soltura dos
bombeiros!

Vamos juntos repudiar toda a humilhação que os bombeiros presos estão sofrendo!

Nenhum tipo de perseguição ou punição aos bombeiros em luta!

Por melhorias nas condições de trabalho e aumento dos salários!

Pelo direito de manifestação e greve para todos os bombeiros, policiais civis e militares!



Fotos: Samuel Tosta

SOMOS TODOS BOMBEIROS! Apóie esta luta!

Pela imediata libertação dos bombeiros em luta no Rio de Janeiro

Pela imediata libertação dos bombeiros em luta no Rio
 
Na manhã deste Sábado, dia 4 de Junho, os bombeiros em luta do Rio de Janeiro foram brutalmente atacados e presos pela polícia militar dentro de seu quartel general no Centro da cidade.

Os bombeiros que bravamente, sempre colocam suas vidas em risco, para salvar a população, sobrevivem a uma super exploração no dia a dia do combate ao fogo, do serviço de busca, salvamento no mar, socorro florestal, prevenção em estádios e atendimentos de emergência. Não é por acaso que uma das reivindicações é pela urgente melhoria das condições de trabalho.

Na semana passada, uma professora chamada Amanda Gurgel ganhou uma grande notoriedade na internet e na mídia por denunciar as péssimas condições de salários dos professores da rede estadual de ensino em todo país. Assim como os profissionais da educação e a saúde, os bombeiros também sofrem com um salário vergonhoso de R$ 950,00. O menor salário desses profissionais no país!!!! Com todo o direito e, com certeza, com amplo apoio da população, esses heróis estão em luta a meses reivindicando um aumento de salário.

Em vez de atender as justas reivindicações, o governador Sérgio Cabral mais uma vez abusou de sua autoridade e atacou covardemente os bombeiros com o BOPE da polícia militar do Rio ferindo inclusive mulheres e crianças. Essa polícia, fortemente armada, que é usada constantemente na brutal criminalização das comunidades carentes e no enfrentamento com traficantes foi utilizada para dar tiros, jogar bombas e prender os nossos bombeiros.       O governo e a justiça afirmam que a luta é ilegal, mas não condenam às péssimas condições de salário e trabalho que estes verdadeiros heróis estão submetidos.

Além da prisão arbitrária, é chocante ver os nossos bombeiros detidos sendo obrigados a ficar de joelhos e com as mãos na cabeça como prisioneiros comuns.
 
Exigimos o imediato atendimento das reivindicações e a imediata soltura dos bombeiros!
Repudiamos toda a humilhação que os bombeiros presos estão sofrendo! 
Nenhum tipo de perseguição aos bombeiros em luta!
Por melhorias nas condições de trabalho e aumento dos salários e gratificações.
 
 
CSP-Conlutas RJ 
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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Correios criam empresa aérea para agilizar entrega de cargas


O objetivo da parceria dos Correios com a Embraer é reduzir custos, incentivar a indústria nacional e gerar empregos

Os Correios investirão entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão na criação de sua empresa aérea de transporte de carga, já batizada de CorreiosLog. Já está certo que a estatal vai comprar aviões da Embraer, com prazo de dois anos para entrega, para fazer a subsidiária decolar. A frota está estimada em 15 aeronaves.

O objetivo da parceria dos Correios com a Embraer é reduzir custos, incentivar a indústria nacional e gerar empregos. A logística de transporte é um dos problemas mais graves dos Correios. Estudos da estatal indicam que sua capacidade de entregar as correspondências dentro do prazo se esgotará em um ano e meio.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, deu prazo de seis meses para que a direção dos Correios defina o modelo pelo qual deverá colocar a CorreiosLog no ar - se pela compra de empresa já existente ou criação de uma nova empresa - e aprove o plano de negócios, de forma que a subsidiária comece a operar até o primeiro semestre de 2012.

Leia aqui.

Correios de Portugal: CTT não devem ser divididos em fatias na privatização - Pedro Coelho

Lisboa, 24 mai (Lusa) - O vice-presidente dos CTT, Pedro Coelho, defendeu hoje que os correios não devem ser "divididos em fatias" na privatização, sublinhando que o grupo é "muito consistente" e deve manter-se como tal.

"Não estamos a pensar dividir a empresa em fatias, o grupo é muito consistente e deve manter esta linha desde o 'printing finishing' [impressão de correspondência] até à entrega do cliente", disse Pedro Coelho em conferência de imprensa sobre a apresentação de resultados dos CTT em 2010.

Pedro Coelho exemplificou que o cliente tem "a possibilidade de entregar digitalmente a sua correspondência e tem a garantia de que essa correspondência é entregue no seu endereço", uma situação "que não devia ser perdida".

Lei aqui.

Portugal: CTT reduzem custos em 14,7% até 2012

Cátia Simões
Correios falham meta dos 15% ao ano. Empresa é contra privatização por partes.

Os CTT estimam que o plano de austeridade da empresa leve a uma redução de 14,7% nos custos até 2012. Uma meta que falha o compromisso do Executivo, que previa uma redução de 15% ao ano, mas que "já foi comunicado ao Governo", assumiu ontem o vice-presidente dos Correios, Pedro Coelho, durante a apresentação dos resultados anuais da empresa. Em 2010, os CTT registaram uma quebra de 6,1% do lucro para 56,3 milhões de euros.

"Em 2011 e 2012 conseguiremos chegar perto dos 15% e vamos conseguir fazê-lo sem recorrer a um plano de despedimentos compulsivos", assegurou Pedro Coelho. "Vamos conseguir atingir o objectivo com a reorganização da distribuição e do serviço público das estações, redução de viaturas e diminuição de chefias", acrescentou.

A redução de custos, de resto, faz parte dos preparativos da empresa para a privatização, que vai ocorrer até 2013, segundo o definido no memorando de entendimento com a ‘troika'. Pedro Coelho garante que "a administração não tem qualquer pedido nem instrução sobre essa matéria pelo que continuamos a gerir a empresa normalmente". Contudo, o responsável frisa que é contra a venda da empresa em diferentes partes. "O grupo deve ser vendido como um todo", defende.
Leia aqui.

Correios de Portugal: Número de trabalhadores do grupo dos CTT encolheu 2,3% em 2010

Lisboa, 24 mai (Lusa) - Os CTT reduziram em 2,3 por cento, correspondentes a uma diminuição de 338 trabalhadores, o número de efetivos do grupo em 2010, face ao ano anterior, divulgou hoje a empresa.
Segundo os CTT, o grupo passou a ter um total de 14.414 funcionários.

A empresa-mãe, acrescentou, registou 362 saídas, das quais 276 por aposentação ou reforma, 62 por cessação do contrato e 24 por falecimento.

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Portugal: CTT paga 36 milhões em dividendos ao Estado

Cátia Simões 
Os CTT-Correios de Portugal registaram um lucro de 56,3 milhões de euros em 2010, menos 6,1% que no ano anterior.

Os rendimentos operacionais fixaram-se nos 794 milhões de euros, menos 3,5% do que em 2009, anunciou hoje a empresa em conferência de imprensa para apresentar os resultados anuais dos Correios de Portugal.

Mais de metade dos lucros serão pagos em dividendos aos Estado. No total, os CTT vão dar 36,1 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2010.

No ano passado, os CTT remuneraram o Estado com 21,3 milhões de euros em dividendos, relativos aos resultados do ano anterior.

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