Revista Prefeitos e Gestões - Entrevista Wagner Pinheiro
Rodrigo Bruder
Todos os dias, 21 mil veículos e cerca de 60 mil carteiros rodam aproximadamente um milhão de quilômetros para transportar 36 milhões de postagens (cartas, eletroeletrônicos, brinquedos, celulares) em 5.550 municípios do país, quase a totalidade do território nacional. Essa megaoperação de serviços postais capitaneada há mais de 43 anos pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) — popularmente conhecida como Correios— é tida como uma das maiores ações públicas de logística e comunicação do mundo. Não à toa, este ano o governo Dilma decidiu explorar ainda mais esse poderio da estatal para inseri-la numa nova era da modernidade pautada pela comunicação tecnológica, com vistas ao mercado interno e internacional. O plano estratégico para os próximos oito anos começará com projetos ousados a serem executados já a partir de 2013, quando os Correios vão celebrar 350 anos de existência. Isso mesmo. São três séculos e meio de serviços principiados na época do Brasil colônia, que datam de 25 de janeiro de 1663, antes da vinda da família real ao país, cm 1808. De lá para cá a estatal passou por diversas reformas. E agora visa modernizar-se para se consolidar como mais uma ferramenta estratégica do governo para alavancar o crescimento econômico e a distribuição de riquezas.