Na tarde da última terça-feira, dia 9 de junho, cerca de 100 trabalhadores unidos e acompanhados de representantes de movimentos sociais independentes do governo e dos patrões, se reuniram em frente ao COA, para fazer valer a democracia e o direto dos dirigentes eleitos pela base de tomarem posse da direção do Sintect/SC.
O resultado do pleito foi prejudicado pelo descumprimento do Estatuto da entidade e do Edital de Eleição por parte da Chapa 1. Lamentamos o fato das coisas não terem ocorrido da maneira democrática. A atitude da última gestão só aumentou a desconfiança da categoria no trabalho do dirigente e na função da entidade sindical.
Agora, o esforço da nova diretoria será no sentido de encaminhar a luta da base realizando Assembleias por todo o estado para conversar com os trabalhadores e para definir os representantes da categoria no Conrep.
A juíza do trabalho Ângela Maria Konrath e a procuradora do trabalho Márcia Cristina Kamei Lopez Aliaga, determinaram o cumprimento do Art. 98 do Estatuto, empossando a Chapa 2 – Oposição pela Base Com Lutas como a nova diretoria eleita pela categoria.
A Chapa 1 perdeu o pleito e o prazo do recurso (de acordo com Artigo 94º - Qualquer associado poderá interpor recurso contra o resultado do processo eleitoral, no prazo de 03 (três) dias, a contar do término da eleição, para a Comissão Eleitoral.). A decisão da eleição aguardava uma solução da Justiça. Uma trabalhadora da capital entrou com recurso para pedir a contagem dos votos por correspondência, como se estes votos não tivessem sido contabilizados. O edital escrito pela Chapa 1 é claro, tem uma data de inicio e fim da votação. Todos os votos que chegaram dentro do prazo e dos critérios estabelecidos pelo próprio edital foram contados.
A trabalhadora não sabia do descumprimento do Edital e do Estatuto por parte da Chapa 1, mas sabia quantos votos haviam chegado após o prazo. A Comissão Eleitoral não tinha conhecimento destes números. Ao tomar ciência dos fatos, a trabalhadora retirou a ação na Justiça que pedia a contagem dos votos por correspondência ou anulação da eleição. Ou seja, não havia qualquer impedimento jurídico para a posse da nova diretoria.
Agora, por decisão da Justiça do Trabalho, a nova diretoria do Sintect/SC, deverá convocar Assembleias Regionais, para que a categoria delibere até o dia 11 de julho, sobre a apuração ou não dos votos fraudulentos, como destaca o texto da ata da audiência: “Caso a categoria delibere pela não abertura dos envelopes, permanece a vitória da Chapa 2, com posse ratificada na data de hoje (9/6/2014)".
Ficou determinado que a nova diretoria do sindicato deverá providenciar a divulgação da decisão da Justiça nos locais de trabalho, disponibilizando uma cópia da ata e publicando as informações no site do sindicato, para que a categoria tenha conhecimento das deliberações e das decisões.
Agradecemos
Venceu a democracia e a unidade dos trabalhadores. Antes da audiência na Justiça do Trabalho, realizamos um ato pacífico, em frente a COA. Uma centena de trabalhadores marcharam em direção a sede do sindicato sem provocar ninguém, com total respeito. Ao contrário, do que foi divulgado, não houve briga, não somos radicais.
Os dirigentes eleitos pelos trabalhadores da base são realmente independentes de governo, da direção da empresa e autônoma de partidos políticos. Junto com a base, vamos mudar o sindicato. Agradecemos a toda categoria e a todos que estiveram juntos conosco nesta caminhada. Contamos com a participação da categoria para efetivar a mudança que a categoria precisa.
clique aqui para ler a íntegra da Ata da audiência
Novas informações acessem: www.sintectsc.org.br
O resultado do pleito foi prejudicado pelo descumprimento do Estatuto da entidade e do Edital de Eleição por parte da Chapa 1. Lamentamos o fato das coisas não terem ocorrido da maneira democrática. A atitude da última gestão só aumentou a desconfiança da categoria no trabalho do dirigente e na função da entidade sindical.
Agora, o esforço da nova diretoria será no sentido de encaminhar a luta da base realizando Assembleias por todo o estado para conversar com os trabalhadores e para definir os representantes da categoria no Conrep.
A juíza do trabalho Ângela Maria Konrath e a procuradora do trabalho Márcia Cristina Kamei Lopez Aliaga, determinaram o cumprimento do Art. 98 do Estatuto, empossando a Chapa 2 – Oposição pela Base Com Lutas como a nova diretoria eleita pela categoria.
A Chapa 1 perdeu o pleito e o prazo do recurso (de acordo com Artigo 94º - Qualquer associado poderá interpor recurso contra o resultado do processo eleitoral, no prazo de 03 (três) dias, a contar do término da eleição, para a Comissão Eleitoral.). A decisão da eleição aguardava uma solução da Justiça. Uma trabalhadora da capital entrou com recurso para pedir a contagem dos votos por correspondência, como se estes votos não tivessem sido contabilizados. O edital escrito pela Chapa 1 é claro, tem uma data de inicio e fim da votação. Todos os votos que chegaram dentro do prazo e dos critérios estabelecidos pelo próprio edital foram contados.
A trabalhadora não sabia do descumprimento do Edital e do Estatuto por parte da Chapa 1, mas sabia quantos votos haviam chegado após o prazo. A Comissão Eleitoral não tinha conhecimento destes números. Ao tomar ciência dos fatos, a trabalhadora retirou a ação na Justiça que pedia a contagem dos votos por correspondência ou anulação da eleição. Ou seja, não havia qualquer impedimento jurídico para a posse da nova diretoria.
Agora, por decisão da Justiça do Trabalho, a nova diretoria do Sintect/SC, deverá convocar Assembleias Regionais, para que a categoria delibere até o dia 11 de julho, sobre a apuração ou não dos votos fraudulentos, como destaca o texto da ata da audiência: “Caso a categoria delibere pela não abertura dos envelopes, permanece a vitória da Chapa 2, com posse ratificada na data de hoje (9/6/2014)".
Ficou determinado que a nova diretoria do sindicato deverá providenciar a divulgação da decisão da Justiça nos locais de trabalho, disponibilizando uma cópia da ata e publicando as informações no site do sindicato, para que a categoria tenha conhecimento das deliberações e das decisões.
Agradecemos
Venceu a democracia e a unidade dos trabalhadores. Antes da audiência na Justiça do Trabalho, realizamos um ato pacífico, em frente a COA. Uma centena de trabalhadores marcharam em direção a sede do sindicato sem provocar ninguém, com total respeito. Ao contrário, do que foi divulgado, não houve briga, não somos radicais.
Os dirigentes eleitos pelos trabalhadores da base são realmente independentes de governo, da direção da empresa e autônoma de partidos políticos. Junto com a base, vamos mudar o sindicato. Agradecemos a toda categoria e a todos que estiveram juntos conosco nesta caminhada. Contamos com a participação da categoria para efetivar a mudança que a categoria precisa.
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